Medo de fogos, um problema a ser resolvido a longo prazo

fogos_vale_1Chegam as festas de fim de ano e o que não faltam são matérias sobre como lidar com o medo de fogos. Mas o que as reportagens não dizem, ou pelo menos muitas não deixam claro, é que esse problema, medo de barulho e fogos é só um deles, só dá para ser resolvido a longo prazo.

Um dos meus filhos, a DJ, tinha um medo pavoroso não só de fogos, mas também de outros barulhos altos, como trovões. Mesmo que os fogos estivessem estourando longe, os batimentos cardíacos dela aumentavam, ela tremia, colocava o rabo entre as pernas, entre outros sintomas. A gente, realmente, achava que ela ia morrer do coração.

Hoje, ela ainda tem um pouco de medo se o barulho for alto demais, mas melhorou bastante com um treinamento que demandou muita paciência e consistência, mas que não é complicado. Basicamente o que fizemos durante meses foi associar todo tipo de barulho alto, não só fogos, a muita festa e petiscos. Foram muitos “viva a DJ” e Biscrocks para ela entender que o barulho alto não representava perigo.

O primeiro passo da dessensibilização – palavra que os adestradores gostam – é arranjar o som alto. Você pode pegar sons de fogos na internet ou comprar um CD(a Bitcão vende). No primeiro momento, com o som bem baixinho, você pode fazer festa e dar petiscos, promover brincadeiras ou pedir comandos, caso o peludo reaja ao barulho sem medo. Vá aumentando a altura gradativamente A ideia é não aumentar o trauma e associar o barulho alto a uma coisa boa.

Durante o treino, é importante ter controle em algumas situações em que fogos são comuns. Em dias de jogos, por exemplo, coloque o filho cão num quarto, feche portas e janelas e, se quiser, ponha algodão nos ouvidos dele. Tente dar os petiscos e fazer festa. Caso ele demonstre muito medo e não coma, aja naturalmente, não abrace ou afague, mostre para ele que é uma situação normal.

Se você avaliar que o medo é excessivo, consulte o veterinário e veja a possibilidade de dar um tranquilizante. Mas, veja bem, o objetivo é deixar o peludo apenas mais relaxado para que você possa realizar o treinamento. Não é legal que ele durma ou que dependa sempre do remédio nessas situações.

Descobri há pouco tempo que a Bitcão tem uma camisa calmante, que serve como auxiliar nesse tratamento. Eu nunca usei, mas, segundo a loja, ela age fazendo uma pequena pressão, aliviando músculos e acalmando. Pode ser útil.

Brinquedo com rolos de papel higiênico

Hoje eu vou mostrar para vocês mais um brinquedo barato, com produtos reciclados e que faz sucesso entre os peludinhos. Para fazê-lo, você precisará apenas de alguns rolos de papel higiênico, tesoura, fita crepe e petiscos.

Vamos lá**:

  1. Separe os rolos de papel higiênico, quanto mais rolos melhor fica a brincadeira. Dessa vez, eu fiz dois brinquedos com quatro rolos – para o Theo e para a DJ que são mais destruidores – e um com três rolos. Eu só tinha rolos de papel higiênico em casa, mas você pode também fazer com rolo de papel alumínio. É até mais legal para cachorros grandes.
  2. Tampe uma das extremidades do rolo com a fita crepe. Você pode fazer isso também com uma folha de revista ou jornal. Eu prefiro a fita porque ela é mais difícil de rasgar.
  3. Coloque alguns petiscos, também pode ser ração, dentro do rolo e vede a outra extremidade. Faça isso com cada um.
  4. Por fim, amarre todos os rolos com a fita crepe. Aí é só entregar o brinquedo para o fofo ou fofa e garantir bons momentos de diversão.

 

montagem

Toddy se divertindo com o brinquedo
Toddy se divertindo com o brinquedo

 

** Eu aprendi a fazer esse brinquedo com o livro “Cão de Família”, que indiquei nesse post.

 

Dois bons livros para ajudar na educação dos nossos filhos cães

Livros

Nada melhor para uma boa convivência com os nossos filhos cães do que ter informação de qualidade sobre o que se passa na cabecinha deles. Felizmente, o Brasil tem melhorado nesses aspecto e hoje já dá para encontrar bons livros em português sobre educação e criação de cachorros.

Um deles é o “Cão de Família“, do Alexandre Rossi e da Alida Gerger. O livro reúne orientações valiosas sobre cuidados e como evitar possíveis problemas com os nossos filhos cães. O adestrador e a veterinária ensinam, por exemplo, como preparar a casa e quais itens devemos comprar para receber o cão.

Você sabia que é uma “grande sacada”, segundo os especialistas, levar o filhotinho para dormir com você nas primeiras noites. O livro diz que o cão novinho que é poupado de situações muito estressantes tende a ser mais confiante. A recomendação é que o filhote não se sinta completamente abandonado ao chegar à nova casa. Então, ele pode sim dormir com alguém. Depois de alguns dias, quando ele adquirir mais confiança, é possível ensiná-lo a dormir no seu cantinho. Mas antes de levá-lo definitivamente para lá, acostume-o ao local e o associe com experiências positivas, como um lugar onde ele ganha petiscos e brinquedos.

Outro capítulo que achei muito interessante e já falei nesse post é um programa de reeducação alimentar que o livro apresenta, que ajuda os donos no processo de emagrecimento do cachorro. O “Cão de Família” ainda fala sobre o que levar em conta na hora de escolher um cachorro, quais brinquedos e atividades fazem diferença e orientações sobre como manter a saúde e a segurança do pet.

Já o “Manual do Cachorro“, escrito pela adestradora Cláudia Pizzolatto e vendido pela BitCão, também traz em linguagem divertida dicas para educar seu filho cão. O bacana do livro é que apesar da Cláudia ser uma profissional, o discurso é meio de mãe para mãe ou de mãe para pai.

Achei muito divertido e bem fundamentado, por exemplo, o primeiro capítulo em que ela pergunta: “Você está preparado para ter um cachorro”. Dentre as questões está “Qual é o melhor cachorro para apartamento, que solte pouco pelo e fique sozinho o dia todo?”. Cláudia responde o “de pelúcia” e acrescenta que não existe cachorro mudo, que não solta pelos e nem aquele que vai achar o máximo passar o dia inteiro sozinho. É isso aí, gente, concordo com ela.

A adestradora ainda explica por que e como você deve usar a caixa de transporte a seu favor. Preciso incluir isso na minha lista de atividades com meus filhos. E também como agir quando o cão morde o dono, pula nas pessoas, rói tudo, entre muitos outros assuntos.

O “Cão de Família” está custando R$ 49,90 no site da Saraiva e R$ 42,40 no site da Livraria da Folha. Eu comprei o meu pelo Estante Virtual, que vende livros usados, e paguei R$ 39,90. O “Manual do Cachorro” é vendido pelo site da BitCão e sai por R$ 15.

 

Quando contratar um adestrador?

Theo, o mais novo cliente da Cão Cidadão
Theo, o mais novo cliente da Cão Cidadão

A resposta perfeita para essa pergunta seria sempre. Quando filhote, para ter um cão perfeito para toda a vida. Ou, se já adulto, para detectar e tratar problemas de comportamento e também melhorar sua relação com ele.

Mas, infelizmente, não se trata de um serviço barato e nem todos podem contratá-lo. Por exemplo, a aula semanal na Cão Cidadão, empresa que confio, custa R$ 70. E, além desse impedimento, muitas vezes, por desinformação as pessoas não acreditam que o adestramento possa melhorar a convivência com os cachorros. Mas melhora sim, posso assegurar.

Então, quando é realmente necessário contratar? Bem, na minha opinião, não há outra alternativa se você tem um problema com seu peludo que não consegue resolver e, com isso, prejudica a vida de vocês dois. Esse é meu caso agora e por isso resolvi escrever esse post.

Caso Theo – O Theo, meu filho mais novo, sempre demonstrou ser um pouco medroso com cães na rua. Inicialmente, quando ele ainda estava na casa dos meus pais, ele chorava quando via um cachorro estranho e, depois de cerca de uma semana, chorava e pulava quando via um. Comecei a dar broncas nele, usando bombinhas de São João e entretê-lo quando conseguia ver um cachorro antes dele. Naquela época, o problema foi minimizado.

Com a mudança dele para minha casa, em agosto desse ano, notamos que o problema persistia e, o pior, a bronca com bombinhas já não dava mais resultado. Como na minha vizinhança há mais cachorros do que no bairro do meu pai, vi o mau comportamento ficar pior dia a dia. Até que no último fim de semana, ele fez um passeio horroroso, chorando, latindo e pulando para diversos cachorros na rua, então decidi novamente chamar um adestrador.

Já usei esse serviço duas outras vezes com o Toddy e a DJ. Eles foram adestrados pela Juliana Yuri, da empresa Cão Cidadão. Com ambos, os problemas comportamentais foram bem amenizados – entre eles estavam latidos excessivos, medo de estranhos e destruição de objetos. Fiquei satisfeita com o resultado.

Claro, eles não ficaram perfeitos, sem nenhum problema, mas a perfeição parece ser impossível se o cão não é adestrado desde filhote. No entanto, minha relação com os dois melhorou muito, fazemos passeios prazerosos e temos uma excelente convivência em casa. Para mim, isso é o que importa.

À medida que o tratamento do Theo for avançando, conto para vocês como ele está se saindo. A primeira aula é nesta quinta. Estou com esperanças de que num futuro rápido, poderei fazer ótimos passeios com o meu branco.

 

Pet South America – brinquedos interativos

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Eu não poderia deixar de falar das novidades em brinquedos da Pet South America. O que deu para perceber é que os fabricantes estão investindo bastante em brinquedos interativos, que vão nos ajudar muito no entretenimento dos nossos filhos.

Uma das empresas que mais me chamou a atenção nesse segmento foi a Pet Games. Ela apresentou a Mini PetBall, que é uma versão menor da Pet Ball e da Big PetBall, indicada para cães de até 5 kg. Trata-se de um comedouro que substitui o pote de ração e que funciona também como brinquedo.  “A Mini PetBall funciona como um comedouro móvel, ou seja, a ração é depositada no brinquedo e o animal precisa movimentá-lo até o alimento sair para consumi-lo”, explica o veterinário Dalton Ishikawa, proprietário da Pet Games. O veterinário conta que o comedouro não tem contraindicações e é recomendado especialmente para estimular a atividade física do animal.

Outro brinquedo muito interessante da empresa é o labirinto. Composto de um tabuleiro em MDF com 4 pinos deslizantes, 4 copos e 4 pinos, a ideia do do brinquedo é remover os copos, os pinos e empurrar os  pinos deslizantes até as extremidades dos trilhos com a boca, o focinho e as patas para jogar para fora do tabuleiro os grãos de ração ou petiscos. Legal, né? Parece ser bem estimulante.

A Duki também apresentou alguns brinquedos interativos, como os iQuities, nos formatos bola, osso e circular. O osso e o circular são feitos de madeira e estimulam os cães a encontrar a ração e o petisco escondidos nas pecinhas. Já a bola, que é de borracha, solta o petisco a medida que o pet brinca.

A linha Jungle Friends foi mais uma que chamou a atenção. O produto é 3 em 1, possuindo pelúcia, bolinha e mordedor com barulho. A Duki também tem brinquedos no tamanho extra grande, ideais para que tem filhos cães grandões como eu.

Já quero comprar tudo para os meus bebês se divertirem :-).