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Os perigos da ceia de Natal para os cachorros

Então, é Natal! Nessa data festiva, todos se reúnem para confraternizar com muita comida gostosa e, como são parte da família, os filhos cães também participam da celebração. Mas é preciso alguns cuidados. As comidas natalinas podem fazer muito mal ao seu peludo.

Claro, você sabe que não deve oferecê-las ao pet, mas cuide também para que seus convidados não façam isso. Fique atento aos restos porque eles são danadinhos e podem, quando você menos espera, roubar um pedação do peru ou uma fatia daquele doce delicioso.

Abaixo, listo os alimentos mais perigosos**:

roast-turkey-2-689174-mAlimentos gordurosos – chester, peru são não podem faltar na ceia humana. Mas esses alimentos gordurosos são um perigo para a saúde estomacal do seu cachorro. É muito comum que os cães tenham pancreatite após comê-los. Os sintomas mais comuns da doença são vômito, diarreia e dor abdominal.

 

give-the-dog-a-bone-2-578609-mOssos – os ossos podem perfurar estômago e intestino. Os de aves são particularmente perigosos, pois se tornam quebradiços após cozidos. Para cães, só devemos dar ossos crus e carnudos.

 

 
red-red-wine-1335583-mÁlcool – mesmo em pequenas quantidades, bebidas alcoólicas como cerveja, vinho e champanhe podem intoxicar os pets.

 

 

 

snickers-cruncher-2-516188-mChocolate – os efeitos tóxicos do chocolate surgem dentro de 24 horas. Quanto mais concentrado for o chocolate, maior o perigo. Esse alimento provoca vômitos, diarreia, taquicardia e até convulsões. Portanto, se o chocolate estiver entre os presentes de Natal, não deixe-o embaixo da árvore. Sabe como é, ele pode ser farejado e degustado.

 

organic-onions-1341683-mCebola – Mantenha os pratos carregados de cebola longe do seu pet. O alimento contém tiossulfato, que danifica as células vermelhas do sangue e pode causar anemia em cães.

 

 

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Uvas e uvas passas – ambas podem provocar falência renal. Portanto, mantenha o panetone e a mesa de frutas vigiados.

 

 

 

kneading-pizza-dough-1360959-mMassas com fermento – massas com fermento se expandem e produzem gases no sistema digestivo, causando dor e, dependendo da quantidade e do tamanho do cão, até ruptura estomacal.

 

 

** Esse post foi baseado em um artigo da revista “Modern Dog”.

 

Medo de fogos, um problema a ser resolvido a longo prazo

fogos_vale_1Chegam as festas de fim de ano e o que não faltam são matérias sobre como lidar com o medo de fogos. Mas o que as reportagens não dizem, ou pelo menos muitas não deixam claro, é que esse problema, medo de barulho e fogos é só um deles, só dá para ser resolvido a longo prazo.

Um dos meus filhos, a DJ, tinha um medo pavoroso não só de fogos, mas também de outros barulhos altos, como trovões. Mesmo que os fogos estivessem estourando longe, os batimentos cardíacos dela aumentavam, ela tremia, colocava o rabo entre as pernas, entre outros sintomas. A gente, realmente, achava que ela ia morrer do coração.

Hoje, ela ainda tem um pouco de medo se o barulho for alto demais, mas melhorou bastante com um treinamento que demandou muita paciência e consistência, mas que não é complicado. Basicamente o que fizemos durante meses foi associar todo tipo de barulho alto, não só fogos, a muita festa e petiscos. Foram muitos “viva a DJ” e Biscrocks para ela entender que o barulho alto não representava perigo.

O primeiro passo da dessensibilização – palavra que os adestradores gostam – é arranjar o som alto. Você pode pegar sons de fogos na internet ou comprar um CD(a Bitcão vende). No primeiro momento, com o som bem baixinho, você pode fazer festa e dar petiscos, promover brincadeiras ou pedir comandos, caso o peludo reaja ao barulho sem medo. Vá aumentando a altura gradativamente A ideia é não aumentar o trauma e associar o barulho alto a uma coisa boa.

Durante o treino, é importante ter controle em algumas situações em que fogos são comuns. Em dias de jogos, por exemplo, coloque o filho cão num quarto, feche portas e janelas e, se quiser, ponha algodão nos ouvidos dele. Tente dar os petiscos e fazer festa. Caso ele demonstre muito medo e não coma, aja naturalmente, não abrace ou afague, mostre para ele que é uma situação normal.

Se você avaliar que o medo é excessivo, consulte o veterinário e veja a possibilidade de dar um tranquilizante. Mas, veja bem, o objetivo é deixar o peludo apenas mais relaxado para que você possa realizar o treinamento. Não é legal que ele durma ou que dependa sempre do remédio nessas situações.

Descobri há pouco tempo que a Bitcão tem uma camisa calmante, que serve como auxiliar nesse tratamento. Eu nunca usei, mas, segundo a loja, ela age fazendo uma pequena pressão, aliviando músculos e acalmando. Pode ser útil.

Filho cão e filho humano podem ser uma dupla perfeita

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Já faz algumas semanas que as imagens de um cachorrinho filhote e uma criança dormindo juntos encantam o mundo. A norte-americana Jessica Shyba, que mantém um blog de maternidade, tem clicado o seu recém-adotado cão Theo (mesmo nome do meu caçula :-D) ao lado do seu bebê, Beau.

Jessica conta que Theo só dorme e sossega ao lado de Beau. Ela viu na adoção do cachorro uma oportunidade de compartilhar a experiência de criar um pet e filhos juntos. A americana tem outros dois filhos.

Mas como criar com sucesso um filho cão e um filho humano juntos? Os especialistas dão algumas dicas**:

– Quando você já tem crianças e quer adotar um cachorro, como no caso da Jessica, é importante que ele seja adotado ainda filhote, dentro do período em que deve ser socializado, ou um adulto que já se relacionava com crianças antes. É necessário testar como o cão vai reagir durante as refeições ou quando está com um brinquedo. Alguns podem se amedrontar ou reagir de forma ameaçadora nessas situações.

– Antes de levar o cãozinho para casa, estabeleça regras e obrigações como, por exemplo, se o peludo poderá subir nas camas. As normas devem ser seguidas por todos os integrantes da família para não haver conflito. Obrigações como passear com o cachorrinho, escovar o peludo e dar comida também devem ser compartilhadas por todos. Claro que na questão do passeio se a criança já for grande o suficiente. Mas se não for, ela pode acompanhar um adulto.

– É essencial explicar para os pequenos que o cãozinho não é brinquedo, que sente dor e pode reagir. Deixe claro que não pode puxar rabo, orelhas, pelo.

– Outros cuidado que pode evitar acidente é proibir a criança de importunar o peludo quando ele estiver dormindo ou comendo. No primeiro caso, explique que os cães dormem bastante e que acordar o pet toda hora vai estressá-lo bastante.

– Aliás, decida de antemão o local onde o cachorro vai dormir. Esse espaço deve ser sagrado para o peludo e lá ele não deve ser importunado.

– Também deve ficar proibido dar restos de comida ao pet. Esclareça que esses restos podem prejudicar a saúde do bichinho.

– Avise todos os membros da família e visitantes de que o que cai ao chão pode ser apanhado pelo cachorro. Os trabalhos de casa, tênis, roupas devem ser mantidos fora do alcance até ele aprender quais são os brinquedos dele.

– Crianças acima de 7 anos já podem executar alguns exercícios de obediência básica – como o “vem” e o “senta”. Essa experiência é bacana para deixar claro ao cão que a criança está acima dele na hierarquia.

Se você quiser acompanhar a rotina do Theo e do Beau, você pode seguí-los no blog, no Facebook e no Instagram.

** Nesse post, usei informações de dois artigos, um da Purina e um da Pedigree.

 

Brinquedo com rolos de papel higiênico

Hoje eu vou mostrar para vocês mais um brinquedo barato, com produtos reciclados e que faz sucesso entre os peludinhos. Para fazê-lo, você precisará apenas de alguns rolos de papel higiênico, tesoura, fita crepe e petiscos.

Vamos lá**:

  1. Separe os rolos de papel higiênico, quanto mais rolos melhor fica a brincadeira. Dessa vez, eu fiz dois brinquedos com quatro rolos – para o Theo e para a DJ que são mais destruidores – e um com três rolos. Eu só tinha rolos de papel higiênico em casa, mas você pode também fazer com rolo de papel alumínio. É até mais legal para cachorros grandes.
  2. Tampe uma das extremidades do rolo com a fita crepe. Você pode fazer isso também com uma folha de revista ou jornal. Eu prefiro a fita porque ela é mais difícil de rasgar.
  3. Coloque alguns petiscos, também pode ser ração, dentro do rolo e vede a outra extremidade. Faça isso com cada um.
  4. Por fim, amarre todos os rolos com a fita crepe. Aí é só entregar o brinquedo para o fofo ou fofa e garantir bons momentos de diversão.

 

montagem

Toddy se divertindo com o brinquedo
Toddy se divertindo com o brinquedo

 

** Eu aprendi a fazer esse brinquedo com o livro “Cão de Família”, que indiquei nesse post.

 

Como proteger nossos branquelos do sol

Theo, um dos meus filhos, tem a pele branquinha
Theo, um dos meus filhos, tem a pele branquinha

Há cerca de uma semana a amiga e mãe da Amora, Karina Pimentel, me perguntou se eu conhecia algum protetor solar para cães. O problema é que a Amora é branquinha e tem ficado queimada em dias de sol forte. Na hora me veio à cabeça um produto da Pet Society, mas, infelizmente, após não achá-lo em grandes sites, enviei um e-mail ao fabricante e descobri que o produto saiu de linha. Outro filtro para pets, o SunDog, também não é encontrado mais no mercado.

Fui, então, em busca de informações sobre como donos de cachorros brancos protegem seus filhos em outros países. Nos EUA, existem produtos específicos, como o Epi-Pet Sun Protector, mas mesmo com eles há veterinários americanos que recomendam o uso de protetor solar humano seguindo alguns cuidados:

– Filtro para crianças: os sites Veterinary Medicine e Petfinder recomendam o uso de protetores para crianças. Eles seriam mais seguros do que os formulados para adultos.

– Protetor em loção: segundo a veterinária Carol Osbourne, em artigo para o site veterinary.answers.com, é melhor escolher uma loção. Mais fácil de ser aplicada, o risco da loção cair nos olhos do peludo, por exemplo, é menor. Além disso é mais fácil esfregar loção do que spray na pele do cachorro, separando os pelos.

– Substâncias vetadas: escolha filtros sem parabenos e óxido de zinco. O primeiro, de acordo com estudos, pode provocar câncer e o segundo, se ingerido ou no caso dos cães lambido, causa náuseas, vômitos, febre, entre outros efeitos.

– Não deixe lamber: falando em lamber, você não deve deixar que seu cachorro lamba o produto. O ideal é passá-lo, esfregar bem na pele, separando os pelos, e já sair para o passeio, por exemplo.

– Áreas onde o produto deve ser aplicado: as áreas mais suscetíveis a queimaduras são ponta do nariz e da orelha, barriga e virilha. Então, capriche nesses locais.

– Fator de proteção 15 ou maior: protetores com fator menor do que 15 não são efetivos para proteger nossos pets brancos dos efeitos nocivos do sol. Então, escolha os de 15 para cima.

Bem, essas foram algumas orientações que encontrei em sites sobre pets. Mas, claro, converse com seu veterinário para se certificar se o seu peludo pode mesmo usar um protetor solar infantil.

Vale lembrar que, se possível, é bom evitar passeios entre 10h e 17h durante o verão. Além da pele, as patinhas podem se queimar em contato com o chão quente.

Ah, se alguém souber de algum protetor específico para pets, compartilhe aqui com a gente ;-).