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Minhas armas contra os pelos

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Recentemente, a leitora Suzana Mendes Marques, mãe de cinco lindas meninas vira-latas, me perguntou: quais são suas técnicas de limpeza contra os pelos? Olha, devo dizer a vocês já testei muita coisa, afinal tenho três peludinhos num apartamento, e o que mais resolveu para mim foram um aspirador portátil da Electrolux, luva de borracha molhada e rolos adesivos.

Ok, quem quer ter cachorro deve ter em mente que os danados dos pelos sempre vão estar presentes. Mas uma casa limpa, na medida do possível, não faz mal a ninguém. Logo de início, usava sempre meu aspirador grande da Arno, modelo Compacto Ergo. Aliás, fazendo esse post, descobri que a Arno um aspirador nessa linha com uma escova que remove pelos de animais. Meu, se alguém comprar ou já tiver conta pra gente se ele é bom.

Bom,  o meu funciona muito bem, mas me dava uma preguiça danada tirar aquele trambolho do armário quase todos os dias. Até que encontrei um aspirador portátil da Electrolux, o Bossh. Foi a salvação da lavoura. Ele é leve, dá pra guardar em local mais acessível e funciona bem. Consigo retirar os pelos do meu sofá marrom com ele, por exemplo.

Aí, para retirar os pelos dos móveis descobri um truque muito bom faz pouco tempo. Molhando uma luva de borracha de limpeza você consegue retirá-los facilmente. Ou seja, se você já está fazendo algo de luvas é só dar uma molhadinha e já remover os danados dos móveis.

E das roupas, para mim, nada melhor do que rolos adesivos. Já testei escova também, mas não funciona.Oos rolos são bem mais eficientes.

Lá nos EUA, tem um aparelhinho chamado Pledge Fabric Sweeper for Pet Hair que, já ouvi dizer, ser incrível para remover pelos da casa. Não vende aqui no Brasil. Todos chora. Mas dá pra comprar pela Amazon, ou pedir para algum amigo trazer dos EUA ;-).

Vídeo: saiba como ensinar o comando deita

O deita entre os comandos básicos é um dos mais difíceis de ser ensinados. Como explica a adestradora Cláudia Pizzolatto no livro “Apostila de treinamento de obediência” o deita é uma posição extremamente submissa na linguagem corporal dos cães.

Cláudia chega a dizer que pela dificuldade do cachorro em deitar sob comando podemos ter uma ideia se ele é submisso ou dominante. No entanto, ela afirma que se um cão dominante passar a deitar sob comando não quer dizer que ele se tornou submisso, mas sim que confia plenamente na liderança do seu dono.

A técnica que aprendi e que vou explicar para vocês é a usada pelo especialista em comportamento animal Alexandre Rossi. Como se trata de um comando difícil, é melhor primeiro você ensinar o peludinho a sentar. Já mostrei como nesse post.

Então, para ensinar o deita, primeiro você vai pedir o senta. Quando ele o cachorro se sentar, você recompensa (petisco ou carinho e palavras de incentivo). Bem, aí o próximo passo é encostar o petisco no focinho do cachorro e abaixar devagar. Ele deve seguir sua mão apenas com o focinho, de modo que fique quase corcunda. Quando chegar a essa posição, você recompensa. Se ele sair com o corpo da posição sentada, pare e recomece pedindo o senta.

Rossi indica no livro “Adestramento Inteligente” que o próximo passo é, partindo da posição sentada, mover sua mão rapidamente para o chão. O cãozinho só será recompensado assim que tocar sua mão com o focinho.

Vá distanciando sua mão aos poucos, obrigando o cachorro a deitar. Com o treinamento, ele irá deitar cada vez mais rapidamente e com confiança. Quando o cachorro já tiver entendido o movimento, aí você introduz a palavra deita. Ela deve ser dita ou pouco antes ou no momento em que ele começar a deitar. Quando ele estiver deitado, você recompensa.

Na prática para que serve – Eu gosto muito de usar o deita para tirar meus filhos do estado de ansiedade. Se por exemplo, eles estão louquinhos para sair, pulando e latindo eu peço o deita. O comando acalma porque exige muito mais esforço do que um senta ou dá a pata, por exemplo.

No vídeo, vocês vão ver que os três – Theo, Toddy e DJ – conhecem o comando. Deles, a que aprendeu mais rápido foi a DJ. Até porque acho que é a posição preferida dela *rs*. Mas o comando é mais usado com o Toddy. Como ele é muito ansioso, quase diariamente eu tenho que fazer uma sessão de deita com ele para canalizar a “energia que dá gosto”.

Os encantos do lulu da pomerânia

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Romeu, o lulu da Gabriele (Crédito: Arquivo pessoal)

A escolha da raça não foi por acaso, a farmacêutica Gabriele Fernandes conta que se apaixonou pelo lulu da pomerânia quando trabalhava como atendente de um pet shop em São José dos Campos, no interior de São Paulo. “Lembro até do nome do primeiro que eu vi, Slash. Lindo”, declara. 

Os representantes dessa raça, que também são conhecidos como spitz alemão miniatura, realmente, chamam a atenção pela docilidade e pelo gosto por brincadeiras. Segundo o site luludapomerania.com, essas características fazem dele uma companhia graciosa e divertida.

Gabriele afirma que pesquisou muito sobre o lulu e escolheu um exemplar da raça pela presença “incrível”. Segundo a farmacêutica, seu filho, que se chama Romeu e tem seis meses, é um ótimo cão de companhia. Além disso, gosta de brincar e é muito inteligente. “Ele senta no sofá e assiste TV comigo”, diz.

O site luludapomerania.com afirma que é preciso impor limites, pois esta raça possui uma personalidade um tanto atrevida. Mas a mãe de Romeu diz que o filho é “bem obediente”, apesar de “cheio de energia”.

De acordo com o canil Lulu da Pomerânia, o padrão oficial da raça é de, aproximadamente, 22 cm de altura. Apesar do pelo longo, a facilidade em tratá-lo contribuiu para a sua popularidade, exigindo apenas escovações periódicas e banhos mensais. Não há tosa específica para a raça, pede-se que apenas os bigodes do focinho e pelos sob as patas sejam aparados. Apesar disso, muitos criadores consideram o padrão quadrado (quando a altura é igual ao comprimento), o lulu perfeito, já que esta característica dá ao cão a aparência de uma bola de pelos.

A Federação Internacional de Cinofilia (FCI) aceita os exemplares da raça em quase todas as cores: preto, marrom, branco, laranja, cinza-lobo (nuances de cinza) e outras cores. No caso dos cães de cor preta, tanto a pele quanto o subpelo devem ser escuros e não pode haver vestígios de branco ou qualquer outra marcação. O mesmo ocorre com os marrons, cuja pelagem tem de ser uniforme. Os cães brancos devem ser de um branco puro sem nuances. A cor mais comum é a laranja, devendo ser unicolor, uniforme, sem apresentar tonalidades da escala.

Lulus famosos e de famosos – O lulu da pomerânia mais conhecido atualmente é o Boo, autointitulado “o cachorro mais fofo do mundo”. Maior celebridade da internet mundial, o cãozinho tem mais de 11 milhões de fãs no Facebook. Boo já até “lançou” um livro, cujo título é seu próprio nome, e “dá” inúmeras entrevistas para a imprensa ao redor do mundo.

No Brasil, o lulu mais famoso é o da atriz Karina Bacchi. Joy tem perfil oficial no Instagram, com 199 mil seguidores, e costuma acompanhar a mãe em diversos eventos.

Boo, maior celebridade canina da internet
Boo, maior celebridade canina da internet (Crédito: Divulgação/Facebook)

 

** O Romeu é o segundo “entrevistado” da categoria Raças no Meu Filho Cão. Nesse espaço, quero mostrar os legítimos representantes das diversas raças que temos, com suas características padrão e os traços de personalidade que fazem de cada cachorro um ser único.

Beiju da Bio Dog sai de linha; veja alternativas

Beiju deixa de ser fabricado pela Bio Dog
Beiju deixa de ser fabricado pela Bio Dog (Crédito: Reprodução/Site da Cobasi)

Uma triste notícia para quem tem filhos cães que amam o Beiju da Bio Dog, o osso saiu de linha. O snack era disparado o preferido dos meus peludos, e de uns dois meses para cá, não o encontrava mais na Cobasi, onde sempre comprava. Também não achava em sites de produtos pet.

Intrigada com a falta do produto, entrei em contato com o SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente) da empresa, daí veio a triste notícia: o osso teve a produção suspensa por tempo indeterminado. A empresa explicou que está com dificuldade de encontrar uma das matérias-primas e está desenvolvendo novos produtos que, no futuro, podem substituir o Beiju.

Por observação, notava que esse osso fazia o maior sucesso entre Toddy, DJ e Theo porque era mais fácil de morder. Enquanto outros ossos do mercado, inclusive o Palito, da própria Biodog são compactos e mais difíceis de quebrar, o Beiju era crocante e se desfazia em várias camadas.

Bem, por extrema necessidade, já que tenho uma cachorrinha cujo passatempo preferido é roer, fui atrás de alternativas. Entre os produtos que encontrei para substituir o Beiju, e que mais agradaram os dogs aqui de casa, está o Petisco Curl Recheado, da SnowDog. Segundo o fabricante, o osso é feito de raspa de couro bovino. Além desse, também tenho dado para eles em dias alternados Orelha, tanto da Biodog quanto da Snow Dog e Palito, da Snack Show e o da Biodog. Esses dois últimos são bem diferentes, o Palito da Snack Show é fininho e bem fácil de destruir, enquanto o da Biodog é bem compacto, maior e difícil de morder. Para a DJ, o produto da Biodog é incrível, já o Toddy, que tem dificuldade para roer, não gosta.

Vocês sabem que osso vai de preferência. Já testei vários e muitos não agradaram. Além disso, eles devem ser supervisionados porque, caso o cachorro engula grandes partes dele, pode ocorrer obstrução intestinal. Felizmente, os meus peludos saboreiam e quebram bem os ossinhos. Nunca tive problema, mas é bom ficar de olho.

Abaixo, fotos dos produtos que tenho comprado.

 

Famílias levam seus filhos cães à festa da Estopinha

A anfitriã Estopinha <3 (Crédito: Francine Nagata)
A anfitriã Estopinha (Crédito: Francine Nagata)

Várias pessoas me pediram e decidi, então, fazer um relato sobre a festa da Estopinha. A balada canina para mais de 400 “aumigos”, entre humanos e cachorros, rolou neste domingo (23) na Casa 92, na Zona Oeste de São Paulo, para comemorar as 1 milhão de curtidas que a página do Facebook da famosa vira-latinha já recebeu. Eu fui de forma voluntária para fazer a cobertura jornalística e distribuir a nota para a imprensa. Nada mais justo pois se tratava de um evento beneficente. Todo o lucro obtido de R$ 6 mil foi doado ao abrigo Anjinhos de 4 Patas, mantido pela ONG Ampara Animal.

Gente, posso dizer o que mais me chamou a atenção foi perceber que, realmente, hoje há muitos humanos que consideram seus cachorros verdadeiros filhos. Eles os tratam com toda dedicação e querem interagir com outros pais e mães de peludinhos em eventos como o da Estopinha, feitos especialmente para eles. Conversei com alguns convidados e o discurso que ouvi foi igual: meu cão é como um filho. “A Ruth Marie é tudo para mim. Foi por causa dela que superei um momento difícil da minha vida”, afirmou a Raquel Almeida, mãe de uma simpática dachshund.

Outro aspecto bacana da festa foi perceber que as pessoas acreditam que a Estopinha, hoje certamente a maior celebridade canina brasileira, ajuda a incentivar a adoção de cachorros SRDs, inclusive aqueles que têm algum problema, seja físico ou de comportamento. Para quem não sabe, a Estopa foi adotada pelo Alexandre Rossi, zootecnista e especialista em comportamento animal, em um abrigo após ser devolvida duas vezes. Os antigos donos alegaram que não conseguiram lidar com ela. O Alexandre queria uma companheira com muita energia, escolheu a vira-latinha e com bastante treinamento canalizou toda a disposição dela para um comportamento positivo. Posso garantir, a Estopinha é uma lady. Recebe todo tipo de ser, humano ou animal, com muita educação e disposição.

A advogada Pollyana Mayer que tem três cachorros, inclusive um idoso deficiente, compartilha dessa opinião. Ela diz que tem observado um aumento de adoções de SRDs, inclusive por pessoas que têm renda para comprar um cachorro de raça. “Moro perto do Morumbi e, de uns tempos para cá, tenho visto por lá muito mais pessoas passeando com seus vira-latas”, contou.

Sucesso da festa – Na minha opinião, muito sucesso da festa, sem acidentes entre os cachorros e humanos, deveu-se à organização. No evento havia vários adestradores da Cão Cidadão, empresa do pai da Estopinha, para administrar e socorrer, caso acontecesse algum problema.

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A balada canina bombou (Crédito: Francine Nagata)

Outra coisa bacana foi limitar o número de cachorros, pelo que eu pude contar, havia mais ou menos 1 cachorro para cada 3 humanos e também o porte dos bichinhos, só podiam entrar cães de até 15 kg. Não que eu esteja dizendo que não dá pra fazer festa para cachorros grandes. Lógico que dá. Eu mesma queria ter levado o Toddy, meu cachorro mais festeiro, mas misturar diversos portes em um local fechado, realmente, pode dar briga séria.

Além disso, a Cynthia Macarrão, mãe da Estopinha e organizadora do evento, conseguiu o apoio de diversos fabricantes e prestadores de serviços da área pet. Os donos puderam distrair seus filhos cães com a Dog Beer, uma cerveja para cachorros que olha deve ser tão boa quanto a de humanos. Trouxe uma garrafa para os meus peludinhos e eles, simplesmente, amaram. Depois até quero fazer uma matéria sobre ela. Tinha também o Ice Pet, que é um sorvete canino. Ganhei algumas unidades e depois conto para vocês se os meus filhos aprovaram. Por lá, deu para ver muitos peludinhos se deliciando.

Nossa, foi, de verdade, bem legal. Torço para que outras empresas e organizações ligadas ao universo pet promovam mais eventos como esse. Aproveito para deixar meus parabéns à Cynthia e ao pessoal da Cão Cidadão pela organização da festa. Um exemplo a ser seguido!