Eu e o papito levamos a galera pra lá e pra cá de carro: visitas à casa do vovô e da vovó, veterinário, passeios no parque. A gente gosta mesmo de carregar nossa cãobada. Resultado: nós e eventualmente nossas caronas sempre saem desfilando a moda pelinhos, que a gente adora, mas vamos combinar nem sempre é adequada.
Confesso que nunca me importei muito, mas tempo desses quando Theo, que é branco, chegou ao período da troca de pelos a situação ficou insustentável. Se estava de preto, saía do carro listrada de branco. Porque vocês sabem, né, os pelos grudam em tudo menos no cachorro 😛
Acabei vendendo o meu carro (fiz higienização interna antes *rs*), mas o papito trocou o dele e acabou comprando um com banco de couro. Aí arrumamos dois problemas, além dos pelinhos, as unhas deles poderiam furar o banco. Então, decidimos ir em busca de capas.
Antes de falar da compra propriamente dita, quero dizer que a minha impressão é que há poucos modelos disponíveis. Não sei se é uma deficiência do mercado brasileiro, mas após usar dois modelos, percebemos que há possibilidade de produzir outros tipos de capas, que acabamos não achando para comprar.
As capas que compramos
A primeira que adquirimos foi a da Chalesco pelo site PetLove. Muito bonita, porém na primeira vez que a usamos com os dogs percebemos um problema. Como ela é curta e cobre apenas o encosto e o assento, quando os cachorros andam juntos fica aquela confusão e lógico ela bagunça e a proteção vai pro beleléu. Resolvi testar no meu antigo carro, que tem banco de tecido, nele funcionou melhor, especialmente se apenas um cachorro for transportado, mas com a galera também não alcançou minha expectativa, deixou o banco descoberto.
A capa da Chalesco no nosso carro.
A capa da Bitcão no nosso carro
Bem, partimos para a segunda compra, afinal tínhamos que resolver a questão. Adquirimos a capa da Bitcão. Como ela fica presa nos encostos do banco traseiro e dianteiro a esperança era que ela cumprisse a função. Olha, realmente, ela nos atendeu muito melhor. A característica de formar um U protege bem mais o banco. Porém adivinhem, o bando ainda conseguiu tirá-la nas pontas do banco.
Tivemos então a ideia de usar uma capa sobre a outra, colocamos a da Chalesco por baixo e a da Bitcão por cima. 99% do problema resolvido, mas aquele 1%…
Sim, é fato que a galera causa pra caramba no carro. Se um dia vocês ouvirem um carro passando com latidos que ultrapassam os decibéis de uma festa de aparelhagem é a família Meu Filho Cão rererere. Porém, queríamos deixar uma sugestão, fabricantes produzam uma capa comprida que vá até o assoalho do carro e que possa ser presa embaixo dos bancos do motorista e do passageiro, assim a gente acredita que a chance do banco ficar descoberto é bem menor. Ah, e convidem meus filhos pra testar o produto :-).
Crédito: Chalesco
Capa da Chalesco para Carro
Onde comprar: petlove.com.br
Preço: R$ 129,90
Crédito: Bitcão
Capa Protetora para Banco de Automóvel
Onde comprar: bitcao.com.br
Preço: R$ 109,80
A mãe da Fiona ao usar o Uber após o cancelamento do Uber Pet (Crédito: Danielle Mesquita)
Qual não foi a minha surpresa quando às vésperas da quimioterapia da DJ, no dia 25 de abril, descubro que o Uber Pet foi desativado. Nunca havia usado o serviço na categoria pet, mas desde que a opção foi lançada li diversos relatos sobre a excelência do atendimento.
Então, crente que o serviço ainda estava ativo, entrei no aplicativo um dia antes pra estimar o valor da corrida. Mexo, fuço e não encontro o Uber Pet. Peço ao papito pra olhar no celular dele e nada. Vou, então, ao site do Uber, Facebook e Twitter e nenhuma menção sobre o serviço. Daí tive a ideia de fazer a pesquisa “uber pet” no Twitter. Me deparei com vários relatos de pessoas também surpresas com o sumiço da opção, outras que haviam questionado o Uber sem resposta e pior relatos péssimos de mães e pais de cachorros que já tinham usado Uber após a desativação do Uber Pet. Sim, o serviço foi descontinuado e a empresa não comunicou os usuários, ao contrário do que fizeram no lançamento, quando os usuários receberam e-mail e posts nas redes sobre a novidade.
Assim como outros tutores, no mesmo dia, questionei a empresa pelo Twitter e não obtive resposta. Mesmo assim decidi que usaria Uber, já que não tinha outra alternativa. Na ida à clínica que fica na Vila Prudente, Zona Leste de São Paulo, eu moro na Zona Sul, só para vocês terem uma ideia, eu e a DJ ganhamos uma carona do papito. Na volta, então, tivemos de pedir o Uber.
DJ voltou a fazer quimioterapia
Fiz a primeira solicitação, um Uber X, após chamar o motorista pelo aplicativo, liguei para perguntar se ele aceitava animais. Tinha lido no Facebook que essa era a nova orientação da empresa, ligar após fazer o pedido. Aqui, abro um parênteses para dizer que acho isso, no mínimo, um saco, já que se uso um aplicativo pra chamar um serviço, não quero telefonar a não ser em caso de urgência. Mas ok liguei.
De primeira, o motorista já me perguntou qual era o tamanho da cachorra. Respirei fundo, respondi que era de tamanho médio. Em seguida, ele indagou: “Solta pelos?”. Oi, é uma cachorra!! Não respondi assim, claro, disse muito educadamente que sim ela solta pelos. Ele me respondeu por fim que não poderia nos transportar.
Parti para uma segunda chamada, já bem aflita pois estava atrasada para o trabalho. Mesmo procedimento. O segundo motorista falou que poderia nos levar se tivéssemos “algum pano”. Disse que estava munida de uma fralda, que absorveria vômito, caso houvesse. Ele topou a corrida para o meu alívio. Vale lembrar aqui que quando existia o Uber Pet os carros já vinham preparados, com capa protetora de banco.
O atendimento do motorista foi ok, e a DJ foi uma linda, ficou calminha e não vomitou, apesar de estar num carro desconhecido.
Mais relatos – Para saber como tem sido o atendimento a outros pais e mães de dogs, falei com algumas amigas e uma mãe de cachorro que contactei pelo Facebook. Na opinião de Danielle Mesquita, mãe de uma golden retriever e da bulldog francês Fiona, o cancelamento do serviço foi decepcionante. Ela me contou que usava o Uber Pet quase diariamente e ficou muito ofendida com o tratamento que recebeu do motorista. “Outro dia, tive que pedir um Uber. Liguei para o motorista para saber se havia problema da bulldog ir comigo. Ele fez uma série de perguntas e eu me senti muito ofendida”, diz Danielle.
A mãe da Fiona relatou que na conversa por telefone o motorista alegou que não aceitaria a corrida pois se tratava de uma raça brava e que soltava pelos. Após dar garantias de que a cachorra não tem essas características e iria no colo o motorista topou levá-las. “A Fiona teve que ir no meu colo, não podia passar para o banco de jeito nenhum”, afirma.
Danielle ainda ficou chateada com o silêncio do Uber após uma reclamação que fez na Página da empresa. Ela foi insultada por outro fã da Página que comentou que ela “deveria ter carro” para levar sua “cachorra imunda” pra onde quisesse. “O Uber não se pronunciou em nada”, lamenta.
Experiências com outras empresas – Outra usuária que ficou decepcionada com o cancelamento do Uber Pet sem aviso foi a Marília Juste, mãe da Cacau e da Flocos. Ela já tinha usado o serviço antes da desativação e ficado satisfeita. Porém, quando descobriu que não havia mais o Uber Pet decidiu usar a 99Taxi, que tem uma opção “Animais de Estimação”. “Eu liguei para o motorista para confirmar e ele não fazia ideia de que se tratava de corrida com um animal”, revela.
Após explicar que sua cachorra é pequena o motorista aceitou a viagem a contragosto. “Foi como se ele estivesse me fazendo um favor”, reclama.
Os cancelamentos de corrida com cachorro em táxis era comum na vida da Elida Oliveira, mãe da Serena, por isso ela comemorou quando o Uber Pet foi lançado. Após a desativação, ela usou o Uber comum e dentre as experiências que ouvi foi a menos pior. “O moço olhou meio assim, mas eu disse que deixaria ela quietinha no chão do banco da frente. Daí ele concordou e disse que também tinha cachorro”, relata.
À esq., Cacau não curtiu a experiência no 99 Táxi, já Serena teve viagens boas no BlaBlaCar (Créditos: Marília Juste e Elida Oliveira)
Um ponto interessante na experiência da mãe da Serena é que ela não encontrou no aplicativo do Uber uma maneira de falar antes com o motorista, o que acende um alerta para a dificuldade no procedimento de ter que ligar para confirmar a corrida.
Além do Uber e táxis, a Elida também já experimentou o BlaBlaCar, um aplicativo de compartilhamento de viagens intermunicipal. Na plataforma os usuários têm de indicar suas preferências. Por exemplo, se gosta de ouvir música, se permite fumo e se aceita animais. A Elida, então, resolveu testar o serviço em uma viagem São Paulo-Curitiba-São Paulo com a Serena, que tem mais de 10 kg. “Foi tranquilo. Só tive que pagar dois assentos, mas foi mais barato do que uma viagem de avião”, avalia.
Para ser aceita na viagem, ela também forneceu uma capa para o banco e um cinto de segurança para cachorros. Foi bom porque a Sereninha vomitou no trajeto de volta. Faz parte, né Sereninha? 😉
O que o Uber diz (ou não) – Procurei a assessoria do Uber na última quarta (18) para saber o que a empresa diz sobre o cancelamento sem aviso, as reclamações dos usuários e se há possibilidade da opção ser reativada. A empresa entrou em contato por e-mail e telefone, porém não respondeu às seguintes perguntas que enviei:
– Por que o Uber não informou os usuários (e-mail, redes sociais…) sobre a desativação do Uber Pet?
– Eu e outros usuários que entrevistei relataram diversas dificuldades em usar o Uber com seus animais após a desativação do serviço. No meu caso, o primeiro motorista recusou a corrida porque minha cachorra solta pelos e é, na opinião dele, grande (15kg) e o segundo aceitou após muita insistência. O que vocês têm a dizer sobre essas situações?
– Vocês avaliam a possibilidade de reativar o serviço após as reclamações dos usuários?
A empresa se limitou a enviar uma nota oficial que vocês podem ler na íntegra abaixo.
Resumo da história, mais uma vez voltamos à estaca zero no transporte de cachorros, especialmente se eles forem de médio e grande porte.
Nota do Uber na íntegra:
No Brasil, todos os serviços prestados pelos motoristas parceiros da Uber passaram a ser pet friendly – ou seja, animais de estimação podem ser aceitos por eles. Ao logo do tempo aprendemos que motoristas parceiros cinco estrelas sempre tem um objeto para proteger os bancos e assim proporcionar uma viagem cômoda para seus usuários e respectivos animais. Passageiros também podem estar sempre preparados. Já vimos exemplos de pessoas que mantém uma canga para que possam proteger os bancos do carro do motorista parceiro.
Vale destacar que para animais de serviço a aceitação é obrigatória e prevista em Lei.
Ta, eu também acho o vira-latas a melhor raça do mundo. Também sei que muitos dos SRDs (Sem Raça Definida) brasileiros são fruto do cruzamento com outro vira-lata. Mas quem nunca ficou com curioso para saber se há alguma mistura de raças no passado do seu filho ou da sua filha de quatro patas? Eu já fiquei, confesso.
Bem, esses dias navegando no Facebook, descobri por um post do iHeartDogs, que uma veterinária do Arkansas, nos Estados Unidos, criou um aplicativo chamado What’s my mutt?, que determina qual é a mistura de raças do vira-latas.
Claro, né, que baixei. Estava um pouco descrente, nos EUA, a mistura de raças costuma ser em em muito menor escala do que no Brasil, ou seja, imaginei que o nível de precisão com os nossos SRDs seria baixo. Me enganei! Fiz o teste com os meus três filhos e os resultados me impressionaram, achei que chegaram bem perto do que pode ser a realidade.
Critérios do aplicativo
Para definir a mistura de raças do dog, o app usa sete critérios: peso, tamanho da pata, formato do rabo, tipo da orelha, formato do focinho, tipo de pelo, cor e padronagem do pelo. Nada de foto, o que achei bom, pois não acredito em identificação por imagem.
Olhem a misturinha do Toddy, da DJ e do Theo <3
Em todas as opções, o aplicativo indica raças parecidas com aquela determinada característica. Por exemplo, na classificação tamanho da pata há cinco opções, muito curta, curta, média, alta e muito alta. Na opção curta, o app dá como referência as raças pug, bulldog inglês e brussels griffon. Ao fim das sete etapas, o What’s my mutt? indica as três raças predominantes no seu vira-lata.
Para vocês entenderem melhor, fiz um passo a passo das telas, pois o app está em inglês. Ele está disponível apenas pra iOS e custa US$ 0,99. Parte da renda vai para a instituição Last Hope K9 Rescue, que resgata animais nos EUA.
Aah, e não deixem de ver as misturinhas do Toddy, do Theo e da DJ, segundo o What’s my mutt?
1 – Aponte o peso do seu cachorro. 1 libra é igual a 0,45kg
2 – Escolha a altura das patas
3 – Veja qual é o formato e tamanho de rabo que mais se aproximam aos do seu cachorro
4 – Escolha o tipo de orelha
5 – Selecione a face que mais se parece com a do seu dog
Vira e mexe, eu cito em algum post referências de livros que tenho sobre cachorros. Como se trata de do meu assunto preferido, como dá pra perceber *rs*, vira e mexe eu compro um livro novo. Eles são uma perfeita fonte de referência tanto pra me ajudar a resolver problemas do dia a dia com os meus peludos, quanto como fontes para os posts do blog. Eu sempre prefiro me basear em fontes científicas, publicadas para não escrever bobagem.
Bom aí, eu decidi mostrar os livros que eu tenho, os que mais gosto e uso. Até pra que eu possa ajudá-los a decidir o que seria interessante comprar, afinal há livros bem generalistas que servem como guia para diversos problemas comuns.
A boa notícia é que já um material razoável em português. Claro, se você for procurar em inglês encontrará um número muito mais vasto de livros, mas já dá para se virar bem com o que já há publicado na nossa língua.
Vamos lá, então, a ordem será a seguinte dos que mais uso para os que menos uso:
Cão de família – Alida Gerger, Alexandre Rossi – Trata-se de uma obra completa que, na minha opinião, todo pai e mãe de cachorro deveria ter em casa. Trata desde aqueles problemas super comuns como xixi no lugar certo até questões mais complexas como a importância da sociabilização do animal e enriquecimento animal. Recomendadíssimo. Leia mais aqui.
A mente do seu cachorro – Luiza Sahd – Esse livro me surpreendeu absurdamente e se tornou meu segundo livro de cabeceira. A autora explica quais são os sinais mais importantes que os peludos tentam passar para os seus humanos e os tipos de emoções que os cachorros sentem. Muito interessante e bem pesquisado.
Adestramento inteligente – Alexandre Rossi – Quando descobri como o adestramento poderia ajudar na relação com os meus dogs logo comprei esse livro. Ele é muito didático e mostra que truques simples como sentar, deitar, dar a pata são mecanismos que podem ajudar muito na comunicação e na solução de problemas com os peludos.
Manual do cachorro, um guia prático de solução de problemas – Cláudia Pizzolatto – Outra obra bem didática sobre como resolver problemas cotidianos na relação com os cachorros. A linguagem é muito divertida e mostra aquelas situações inusitadas como quando o cãozinho é um pequeno ladrão de coisas. Sabem como é? *rs* Leia mais aqui.
Os cães sonham? Quase tudo que seu cão gostaria que você soubesse – Stanley Coren – O autor é um estudioso do comportamento canino e por meio de perguntas ele responde várias dúvidas que vários pais e mães de cachorros têm: os cães sonham, eles se reconhecem nos espelho, eles veem TV?
Primeiros socorros para cães e gatos – Amy D. Shojay – Eu tenho algumas ressalvas com este guia, pois sou o tipo de mãe que quando acontece algum acidente já sai correndo para o veterinário. Além disso, ele indica alguns medicamentos, o que acho perigoso. Mas ele serve para algumas situações, já o citei, por exemplo, no post sobre patinhas queimadas.
Desistir nunca foi uma opção – Daniel Guth e Julia Bobrow – Esse livro me tocou desde o primeiro momento, já acompanhava a história da Mocinha enquanto era ela viva e quando vi a história dela reunida num livro foi muito emocionante. Hoje passo por uma situação parecida, minha cachorra tem câncer, e esse lema “desistir nunca foi uma opção” sempre está comigo. Leia mais aqui.
Moradores de rua e seus cães – Edu Leporo – Outra obra que conta histórias e são narrativas especiais, de seres que muitas vezes são invisíveis aos habitantes das grandes cidades. No livro, o Edu Leporo conta histórias de parceria e amor entre moradores de rua e seus cães. Além de ser um material lindo, pois o Edu é fotógrafo, parte da renda do projeto é revertida para ajudar essas famílias. Demais, né? Leia mais aqui.
Seu cachorro é um gênio – Brian Hare e Vanessa Woods – Trata-se de um material para quem se interessa mesmo sobre como funciona o cérebro dos cães. O cientista estudou lobos, raposas e cães cantores da Nova Guiné e um labrador para compreender como os cães pensam e se comunicam.
Apostila de treinamento de obediência – Cláudia Pizzolatto – Uma manual resumido de técnicas de adestramento e fundamentos da psicologia canina.
Brincando com o seu cão – Suellen Dainty – Pra quem tem espaço e adora brincar e fazer jogos divertidos com os cachorros esse livro é perfeito. Mostra diversas ideias para você passar horas se divertindo com o peludo.
How smart is your dog? Test your pet’s IQ – Parragon – Confesso que eu nunca usei esse livro (shame on me :-/), mas a proposta é bem legal: testar o QI do pet por meio de vários testes simples. Parece bem divertido. Prometo testar em breve *rs*.
Código de Direito Animal – Alexandre Gaeta – Esse código está um pouco desatualizado, é de 2003, mas ainda é uma boa referência sobre os direitos legais relacionados aos animais.
Entenda o seu cão – Dr Bruce Fogle – Há algumas seções interessantes como as que explicam as brincadeiras entre os cães, os comportamentos típicos do cão submisso e a questão do ciúmes.
A vida oculta dos cães – Elizabeth Marshall Thomaz – Trata-se de um relato bem diferente de uma antropóloga que durante trinta anos observou o cotidiano de uma centena de cães, lobos e dingos e se propôs a escrever uma crônica romântica de como essa convivência se entrelaçou com a vida dela.
O cão em nossa casa – Théo Gygas – Esse livro eu comprei por se tratar de uma referência histórica. Ele é de 1958 e serve de base para muitas pesquisadores brasileiros sobre comportamento canino. Claro, há muito conteúdo ultrapassado, mas é interessante lê-lo sob uma perspectiva histórica.
Adestramento de cães – Renato A. dos Santos – O mesmo caso de O Cão em nossa casa, mas esse é ainda mais antigo, de 1923, e trata apenas de adestramento.
Adestre seu dono sem estresse – Ana Margarida Mignone – A autora inverte o jogo dos programas de adestramento crinado uma ficção em que um rex retriever ensina os cães leitores a adestrar seus humanos de estimação. (OBS: ganhei esse livro)
Que cão escolher e como cuidar dele – Charles Cruft – Basicamente é um manual de raças. Se você se interessa pelo assunto ou está em busca de informações sobre uma raça específica pode ser um bom guia.
Educando seu cão amigo – Dr Marcelo Quinzani e Wilson Oliveira – Mais uma manual de como lidar com cachorros. Não gostei dos métodos apresentados.
Guia para treinar seu cão – Um guia bem genérico e desatualizado sobre adestramento.
Medicina Veterinária Legal – Kalio Paarmann – Trata de medicina legal, medicina legal forense, investigações criminais em medicina veterinária e área penal. (OBS: ganhei esse livro)
A DJ ganhou nesse ano uma festinha de aniversário super especial, com direito a bolo, brigadeiro, cupcake, biscoitinhos, tudo comestível para cachorro :). Nada mais merecido, já que desde o meio do ano passado a nossa princesa vem lutando com garra e determinação um câncer no sistema linfático. Veja os posts que já publiquei sobre o tema aqui, aqui e aqui.
Bem, mas vamos ao que preparei para os 6 anos da DJ. Além da comida, especial para a aniversariante canina e seus convidados, os irmãos Toddy e Theo e o amiguinho Miyagi, também montei uma decoração de Minnie rosa. Fofura. Também comprei roupas de festa para ela e os irmãos. Data especial merece roupa especial, né? 😉
O bolo e os “docinhos” foram encomendados com a Bolo Pet. Encomendei um bolo de 10 pedaços (R$ 50**), 20 unidades de brigadeiro (R$ 30**), 10 cupcakes (R$ 35**) e de lembrança, 10 biscoitinhos de cenoura (R$ 5**). Segundo Camila Campos, engenheira de alimentos e proprietária do Bolo Pet, o bolo canino é feito com carne, fígado bovino, farinha de trigo integral e ovos. Ela conta que fez muitos testes para chegar ao sabor e à consistência ideal. Tudo isso tendo como cobaia a sua filha 4 patas, Sofia.
Olha, o que eu posso dizer é que os cachorros piraram no bolo. Quando o papito deles chegou com a caix,a eles já queriam atacar a guloseima bem antes da festa *rs*. Além deles, o Lobo, cachorrinho que está para adoção, e o Raul, um pinscher que é vizinho da casa dos meus pais, também provaram e aprovaram.
Cupcakes para cachorros
Já os brigadeiros são produzidos com com carne e fígado bovino, envolvido com granulado para cães, e os cupcakes podem ser de carne e fígado ou de cenoura, a cobertura é de requeijão. A Camila pede de três a quatro dias de antecedência para produzir as encomendas. Quem quiser encomendar as delícias, é só entrar em contato com ela pelo Facebook ou pelo telefone/WhatsApp (11) 98074-0656.
Decoração e roupa de festa
Claro que como uma mãe caprichosa *rs* também cuidei dos detalhes da decoração. Decidi que queria como tema a Minnie rosa e fui com apenas dois dias de antecedência à 25 de Março, famosa rua de comércio de São Paulo, para comprar os adereços. Mas antes fiz uma pesquisa na internet sobre as lojas que vendem esse tipo de mercadoria, isso foi fundamental para que eu não perdesse tanto tempo. Quem conhece a 25 de Março sabe, é um mundo de coisas legais, mas se você não for com objetivo corre o risco de sair de lá de mãos abanando.
Grande parte das peças eu comprei na loja Palácio Universal, que fica na rua Comendador Abdo Schahin, 158. Lá encontrei a faixa Feliz Aniversário de isopor (R$ 19,80); o enfeite de bolo da personagem (R$ 17,70), que acabei usando como enfeite de mesa; dois enfeites Minnie Fashion (R$ 19,80) e a toalha de TNT rosa (R$ 6,95), que acabei nem usando, pois acabei me dando conta que os meninos puxariam na tentativa de comer as guloseimas.
Olhem que lindo o bolo
Decoração da Minnie rosa
A decoração da Minnie rosa
A decoração da Minnie rosa
A aniversariante com seu vestido de oncinha
Theo esbanjando elegância com sua gravata vermelha
Toddy, elagnte com sua gravata branca
Deixa eu já abocanhar um pedação
Nossa, parece delicioso esse bolo de cachorro
A aniversariante e o papito
O convidado Miyagi comendo seu pedaço de bolo
A Bolo Pet arrasou
Parabéns com o papito e a mommy <3
Cupcake de cachorro aprovado
A mommy mal consegue me carregar *rs*
Huuum, brigadeiro de cachorro
Com a vovó e o vovô <3
Com a boca cheia de bolo
Brigadeiro de carne
Miyagi, o convidado da DJ
Meus irmãos também cantaram parabéns pra mim
DJ e Miyagi
Parabéns pra DJ
Biscoitinhos foram as lembrancinhas da festa
Com o papito e a vovó
O restante dos itens eu adquiri no Magazine 25, localizado na avenida Senador Queirós, 101, 1o. andar. Foram eles: um pacote de balões com bolinhas com 25 unidades (R$ 25,61), um kit de pratos descartáveis com 8 unidades (R$ 19,88), um kit de guardanapo estampado com 16 unidades (R$ 18,91), um pacote de tags com furo com 15 unidades (R$ 5,87), uma vela plana Minnie (R$ 24,82) e 4 pacotes de pompons de papel crepom, cada um por R$ 5.
Na própria 25 de Março, ainda consegui comprar o vestido da DJ e as gravatas dos meninos na banca Raimundo & Gil, que fica na altura do número 960. Para a DJ eu trouxe um vestido de oncinha (R$ 20), nada mais apropriado (quem a conhece sabe *rs*), e pros meninos gravatas borboleta com gola (R$ 10 cada). Ai, gente, tudo muito fofo <3
Ufa! Enfim, foi isso que preparei com muito carinho pra minha princess. Foi muito significativo pra mim, pro papito, pra vovó e pro vovô ter comemorado esse aniversário dela.