‘Mato sem cachorro’ leva um filho cão para o cinema

mato_sem_cachorro_duffyUma família nada convencional com um filho cão de protagonista ganhou as telas dos cinemas brasileiros. Trata-se do filme nacional “Mato sem cachorro”, estrelado por Bruno Gagliasso e Leandra Leal.

O filho cão da história é Guto. Filhotinho, ele une Deco (Bruno Gagliasso) e Zoé (Leandra Leal) ao quase ser atropelado por Deco. Zoé o ajuda, pois o cãozinho, apesar de não ter se machucado, não acorda de jeito nenhum. No veterinário, eles descobrem que o cachorro sofre de uma doença chamada narcolepsia, que o faz desmaiar sempre que fica muito excitado.

Unidos por aquela adorável criaturinha, Deco e Zoé passam dois anos juntos. As cenas que ilustram a relação do casal com Guto são ótimas e fazem pais e mães de cachorro se identificarem. Como uma em que ele dorme com os dois na cama, ocupando um espação. Vocês sabem como é?

Deco e Zoé se separam, e o pai de Guto monta um plano para sequestrá-lo quando descobre que a ex está namorando o dono de clínica de terapias alternativas para animais. Aí seguem mais cenas hilárias com afghan hounds tendo o pêlo escovado e pugs fazendo doga, a ioga com cachorros.

Quem é o Guto – Bom, não quero contar mais sobre a história para não estragar a surpresa, mas deixa eu falar mais sobre o Guto. O protagonista de “Mato sem cachorro” é um english sheppard chamado Duffy. Ele se tornou conhecido por seu papel em na série “True Blood”, em que encarna o personagem Sam Merlotte – um ser que pode se transformar em diversos animais -, além de já ter estrelado diversas peças publicitárias.

Duffy foi treinado para o filme por Boone Narr, experiente treinador que já trabalhou com macacos, elefantes, jacarés, leões e, claro, muitos cachorros, em superproduções de Hollywood. Ele assinou a preparação, entre outros, do mico de “Piratas do Caribe” e do akita de “Sempre ao seu Lado”, protagonizado por Richard Gere.

Outro grande desafio enfrentado pela equipe do filme consistiu em encontrar filhotinhos para interpretar Guto em seus primeiros meses de vida. Devido a uma lei americana, não era possível trazer animais com menos de seis meses de vida. Assim, foi programada uma cruza entre dois border collies, parecidos com os english sheppards, que não existem no Brasil. Nasceram oito filhotes, dos quais cinco tinham manchas marrons como as de Duffy. Todos foram treinados pelo brasileiro Vladimir Maciel.