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Comparação de tapetes higiênicos

Eu como uma feliz mãe de três filhos machos, tornei-me uma especialista no assunto xixi. Na minha casa, dois produtos não podem faltar: jornal e tapetes higiênicos. É que como moro em apartamento, tenho de usar os dois para manter a higiene da casa.

Bem, por conta dessa necessidade, já testei boa parte das marcas de tapetes higiênicos e vou compartilhar com vocês a minha opinião.

A lista vai do que eu considero o melhor para o que eu considero o pior *. Sempre uso os maiores tamanhos, então, foram esses os avaliados**.

Veja a avaliação dos tapetes higiênicos

Tapete-Higienico-Mega-Cao-ArrayanesTapet Mega Cão – É o meu preferido. O maior tamanho que eles possuem 80 cm x 62 cm atende super bem as necessidades dos meus filhos, que são dos tamanhos médio e grande. A fixação das fitas é excelente. Aliás, essa é minha maior necessidade porque como moro numa casa pequena não tem como usar um produto que fica “dançando” no chão. A absorvição é ok, não é a melhor do mercado, mas o xixi não vaza. Consigo usar até por dois dias sem trocar. Recomendo.
Preços (30 unidades):
Cobasi: R$ 49,80
Pet Center Marginal: não tem
Petlove: não tem

Tapete-Higienico-Petlimp-8un-62-x-80-cmPetlimp – O tamanho é bom, 80 cm x 62 cm, o mesmo do Mega Cão. A fita fixa super bem, mas o produto peca na absorvição. Houve dias que tive de trocar o tapete mais de uma vez. Ou seja, se você não tem tempo, como eu, de ficar trocando o tapete não vale a pena. Além disso, quanto mais trocas, mais despesa, né?
Preços (30 unidades):
Cobasi: R$ 48,30
Pet Center Marginal: não tem
Petlove: não tem

Tapete-Higienico-uso-diario-Dogs-Care-7unidsDog’s Care – A absorvição do tapete Dog’s Care é excelente, fiquei impressionada. O maior tamanho não é lá tão bom 70 cm x 55 cm, porém o produto falha mesmo é na fixação das fitas. Gente, não gruda no meu piso de porcelanato. Uma pena.
Preços (30 unidades):
Cobasi: R$ 49,99
Pet Center Marginal: não tem
Petlove: não tem

Super-Secao-7-UnidadesSuper Secão – O pior, na minha opinião. Ele tem dois problemas graves, um é na absorvição, que considero bem ruim, e outro nas fitas, que não grudam. A única característica boa é o tamanho 80 cm x 60 cm. Não recomendo.
Preços (30 unidades)
Cobasi: não tem
Pet Center Marginal: R$ 44,90
Petlove: R$ 44,90

 

* Dei link para os sites da Cobasi e Petlove porque não achei alguns produtos nos sites das empresas fabricantes.

** Os preços são apenas dos tamanhos que eu uso e foram pesquisados no dia 11 de janeiro de 2014.

Kong, um brinquedo que todo cachorro deveria ter

foto (5)Acho que vocês já perceberam que adoro variar os brinquedos que dou para os meus filhos cães. É que, além de já ter lido muito sobre os benefícios das brincadeiras para os cães, sempre penso que chato deve ser para eles ficar sem fazer nada. Afinal, eles não acessam o Face, não veem TV, não leem…

Bem, já ensinei a montar alguns brinquedinhos com material reciclado garrafa, caixa, rolos, mas até hoje não havia comprado um brinquedo que é extremamente recomendado pelos adestradores, o Kong. Trata-se de um brinquedo de borracha resistente, com interior oco onde podem ser colocados petiscos, ração ou material impregnado do odor que o cão deve identificar durante a sua busca.

kong_recheioO legal do Kong é que ele não é apenas um brinquedo, você pode usá-lo para dar parte do alimento diário para o seu filho. Nessa primeira vez, vou utilizar a receita dessa foto ao lado, que peguei no site da Bitcão. Aliás, comprei o brinquedo lá, mas já vi também em lojas como a Cobasi. Vamos lá:

1) Para preencher o buraquinho, eu coloquei um bifinho de carne.

2) 1/3 do kong, recheei com uma mistura de bifinhos e biscoitos picados

3) Em seguida, preenchi o restante (2/3) com uma mistura de patê e ração seca

4) E, por fim, coloquei um dois biscoitões para fechar o buraco maior e chamar a atenção deles. Como se precisasse *rs*.

 

Passo a passo de como recheei o Kong
Passo a passo de como recheei o Kong

Eu piorei o comportamento do meu filho com broncas

 

Sabe quando com a melhor das intenções você erra terrivelmente? Pois é, aconteceu na minha relação com o Theo. Desde que eu o adotei, há quase um ano, percebi que ele tinha um certo medo de cachorros estranhos. Nos primeiros dias, era só um chorinho quando passava perto de outros cães, depois ele começou a dar altos pulos.

Entendi, então, que se tratava de um comportamento ruim, uma espécie de agressividade, e comecei a dar broncas nele com uma lata com pregos e depois com bombinhas de São João. A princípio, achei que o comportamento havia melhorado. Ia diariamente à casa dos meus pais para passear com ele e quando, raramente, via algum cachorro na rua apenas chorava.

Porém, para minha surpresa, o comportamento dele piorou quando o levei para minha casa. De uns quatro meses para cá, são pulos, latidos e rosnados ao ver qualquer cão na rua, mesmo o mais minúsculo (veja no vídeo acima).

Após pensar bastante sobre o assunto, concluí que essa reação enlouquecida dele foi piorada após eu trocar de bronca. Avaliei que as bombinhas não faziam mais “efeito” e resolvi comprar o Pet Corrector, um spray de ar comprimido que produz um som similar ao emitido por cobras e que, teoricamente, pararia o mau comportamento. O problema é que ele não interrompeu os rosnados e pulos, e pior agravou.

O que acontece é que eu entendi errado o comportamento do Theo. Não trata-se exatamente de agressividade, mas de medo. Cheguei a essa conclusão ao aproximá-lo de cachorros amistosos. Ele sabe a etiqueta de aproximação e não demonstra agressividade. Porém, quando o cão desconhecido está longe, por menor que seja, ele fica enlouquecido.

Bem, para me ajudar a tratar esse comportamento chamei uma adestradora da Cão Cidadão, a Luciana Prado. Há cerca de um mês, ele vem passando por um adestramento intensivo baseado apenas em reforço positivo. Um método de adestramento que usa apenas associações positivas – comida, ossos, brinquedos – para tratar os animais.

No caso do Theo, a gente vem usando comida. Temos testado várias guloseimas (salsicha, queijo, petiscos diferentes). Para chamar a atenção dele, uso o clicker e, se possível, peço algum comando, em geral, o senta e entrego a comida. Se ele já está transtornado e não obedece ao comando, tento, ao menos, fazer com que ele coma. A ideia é que ele preste mais atenção em mim e ligue a presença do outro cachorro a coisas boas, no caso a comida.

Por enquanto, ele vem oscilando. Há dias em que faz um bom passeio, sem muito “showzinho”, como costumamos dizer, mas em outros ainda dá muito escândalo. Espero que daqui a alguns meses – o tratamento de medo demora – venha aqui contar que o Theo superou esse problema.

E deixo aqui um alerta, nem sempre nós, os pais, interpretamos corretamente os sinais que os nossos filhos cães nos dão. Por mais que a gente leia e se informe, há certos problemas que só podem ser corrigidos por um adestrador.

Selo classifica as melhores pousadas para levar o pet

O cachorro se hospeda no quarto com os pais, opção de espaço para refeições junto com os pets, equipe de atendimento com conhecimento básico sobre raças e portes são alguns dos requisitos para uma pousada “amiga dos animais” ser classificada como super premium, de acordo com o ranking da empresa Turismo 4 Patas.

O que basicamente achei legal na classificação é que para obter o selo, mesmo em categorias inferiores, é obrigatório que o pet se hospede com o dono. Gente, é o básico, né? Quando nesse ano fui em busca de uma pousada para me hospedar com os meus filhos, achei algumas em que o peludo tem de ficar em um canil. Um local desses, na minha opinião, não é “amigo dos animais” nem aqui, nem na China.

A pousada Ronco do Bugio, classificada como super premium
A pousada Ronco do Bugio, classificada como super premium

 

Bem, segundo o ranking, há apenas uma hospedagem pet friendly super premium no Brasil, a Ronco do Bugio, em Piedade, São Paulo. De acordo com informações do site da Turismo 4 Patas, a pousada oferece kit “Dog Hospedagem” com toalha, mantinha e porta-ração (para serem usados durante a estadia e devolvidos no final), saquinhos para dejetos e biscoitos. Lá, podem circular livremente pelos espaços gramados e entre as árvores. Só não é permitida a entrada no salão interno do restaurante e na área da piscina. Mas há um espaço com mesas externas onde os pets podem ficar ao lado do do dono durante as refeições. O local cobra uma taxa de R$ 40 por animal e aceita cães de portes mini a grande, exceto as raças mastim, fila, pitbull, dog alemão e rotweiller.

Classificada como “premium” está a pousada Encanto da Bocaina, localizada em São José do Barreiro, também em São Paulo. Segundo os critérios obrigatórios de classificação, a pousada só não oferece um kit de boas vindas – com petiscos, tapetes higiênicos, comedouro bebedouro – de resto tem todos os itens da hospedagem super premium. Segundo informações da Turismo 4 Patas, na Encanto da Bocaina o peludo pode acompanhar os pais no café da manhã e outras refeições feitas ao ar livre. No local, a família tem como opção de passeio cachoeiras e trilhas. A taxa por animal é de R$ 15 por cada pet por diária. A pousada não recebe cães das raças pastor alemão, pitbull, american staffordshire terrier, rottweiller, bul terrier, mastim napolitano e fila e suas variações.

A pousada Bicho Preguiça, em Peruíbe
A pousada Bicho Preguiça, em Peruíbe

Já na classificação “standard” há duas opções: a Fazenda Hotel Santa Rita, em Natividade da Serra, São Paulo, e pousada Bicho Preguiça, em Peruíbe, no litoral paulista. Nesse nível, a hospedagem deve, ao menos, oferecer hospedagem junto com o dono, lixeiras exclusivas para fezes animais, indicação de veterinário, equipe com conhecimento básico sobre raças e portes, kit de primeiros socorros e bebedouros em locais estratégicos. A primeira cobra uma taxa de R$ 35 por cão e a segunda não informa o valor/

No site da Turismo 4 Patas você ainda pode fazer uma busca por outras pousadas que não obtiveram o selo, mas que recebem animais. A pousada que fiquei em agosto com os meus filhos cães, a Pura Vida, em Maresias, está listada lá. Aqui você pode ler meu relato.

Para conseguir o selo, a hospedagem tem de passar por uma avaliação técnica em que são avaliados os itens obrigatórios que a hospedagem deve oferecer, entre outras etapas de análise. A ideia da Turismo 4 Patas é excelente e fica aqui a torcida para que mais pousadas se interessem em obter o selo.

Como viajar com o filho cão sem levar multa

Fim de ano é hora de botar o pé na estrada. Hoje já é comum (ainda bem!) as famílias levarem seus filhos cães para passar o réveillon longe de casa. Mas o transporte de animais exige alguns cuidados e há regras no Código de Trânsito Brasileiro que definem como levar o bichinho dentro do veículo. O descumprimento rende belas multas e alguns pontinhos na carteira.

Toddy e DJ dentro do carro à espera do irmão. Ainda não estavam com o cinto afivelado, pois o carro estava parado
Toddy e DJ dentro do carro à espera do irmão. Ainda não estavam com o cinto afivelado, pois o carro estava parado

Por exemplo, você já deve ter visto nas reportagens sobre saída para o feriado cachorros sendo transportados no colo do passageiro que vai na frente. Está errado. A lei diz que é infração “dirigir sem atenção ou sem os cuidados indispensáveis à segurança”. Ou seja, o agente de trânsito provavelmente vai interpretar que carregar um cão no banco do passageiro infringe essa norma. E, vamos combinar, não é seguro. Vai que você está distraído e o bichinho pula no colo do motorista. Já pensou que perigo. Nesse caso, a infração é considerada leve e você pode ser multado em R$ 53,20 e somar 3 pontos na carteira.

Bem, então o certo é carregar o filho cão sempre no banco de trás ou no porta-malas. O Código não fala sobre acessórios específicos, mas há no mercado uma boa variedade deles. São caixas de transporte, assento para cães, cintos de segurança com peitoral e adaptadores de cinto de segurança.

Eu uso um adaptador de cinto de segurança (esse aqui) com peitoral de couro que já tinha. Paguei R$ 17,10 na Cobasi, em São Paulo. Funciona bem. A ideia é deixar sempre a correia do adaptador bem curtinha para que o cachorro não consiga se movimentar muito. Mas, pelo amor de Deus, nunca use esse acessório com uma coleira de pescoço, a chance de enforcamento é grande.

O pet não deve se movimentar muito porque além de perigoso, a lei diz que é vetado “conduzir pessoas, animais ou carga nas partes externas do veículo, salvo nos casos devidamente autorizados”. Então, sabe aquela história de deixar o bichinho com a cabeça para fora do carro? Pois é, trata-se de infração grave com multa de R$ 127,69 e 5 pontos na carteira.

Aaah, e o Código ainda diz que que é proibido “dirigir o veículo transportando pessoas, animais ou volume à sua esquerda ou entre os braços e pernas”. Mas você, como dono responsável, nem cogitou a possibilidade de levar o peludinho no colo ao volante, né? Bem, mas só para você saber, essa conduta acarreta em 4 pontos na carteira e multa de R$ 86,13.

Acessórios para transporte – Parece ser opinião comum entre os adestradores que a caixa de transporte é o meio mais adequado para transportar o pet no carro. Nos aviões, ela é obrigatória.

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No entanto, para você conseguir levar seu filho cão numa boa dentro dela, terá de gastar algum tempinho na adaptação dele. Eu nunca usei, mas acredito que seja uma ótima alternativa mesmo. E você pode colocá-la tanto no banco de trás, quanto no porta-malas, garantindo, claro, que o bichinho tenha ventilação suficiente. Na Cobasi, os preços das caixas de transporte variam de R$ 54 a R$ 219.

Os cintos de segurança com peitoral reforçado também me parecem uma excelente solução, até pretendo comprá-los em breve. Na Bitcão, há um modelo que custa R$ 88,80.

Para os cães pequenos, há também a opção do assento. Na Pet Love, o acessório parte de R$ R$ 59,90.