Posts

Garrafa com petiscos versão combo

Aproveitando que eu tinha várias garrafas pet em casa e precisava que a galera me deixasse trabalhar um pouco, resolvi fazer uma variação de um brinquedo que é sucesso absoluto: a garrafa pet com petiscos. Eu já havia ensinado como montá-la nesse post aqui, e no formato combo que inventei fiz apenas algumas adaptações.

Vamos lá às instruções:

1) Peguei três garrafas, podem ser diferentes, tirei os rótulos e dei uma lavadinha.
2) Piquei os petiscos bem pequenininhos, pois como se trata de uma versão mais difícil do brinquedo, imaginei que pedaços grandes dificultariam muito.
3) Amarrei as três garrafas com fita crepe.
4) E, por último, fiz dois pequenos furos em cada uma.

Veja como montar a garrafa combo
Veja como montar a garrafa combo

 

Depois, foi só diversão, como vocês podem conferir no vídeo abaixo.

 

 

Sampa, o maltês da sorte

sampa

O Sampa chegou à vida da Heloísa e do Marcelo para ser o amuleto que levaria o casal de volta a São Paulo. Explico. O Marcelo havia se transferido para Rio Branco, no Acre, a trabalho, e a Heloísa passava muito tempo sozinha numa cidade em que não conhecia ninguém. Daí surgiu a ideia de ter um cachorrinho, que não por acaso foi batizado de Sampa, apelido da cidade de ambos e para onde eles queriam voltar rapidamente. Essa história começou em 2005, e o amuleto realmente trouxe sorte. Hoje a família já está de volta a São Paulo, e nesse ano aquele pequeno filhotinho de maltês acreano já vai completar nove anos.

A mãe do Sampa conta que queria um cachorro pequeno, pois moravam em apartamento, e uma raça que não latisse muito. Bem, pequeno o maltês é, os machos costumam ter entre 21 cm e 25 cm. E, apesar do Sampa ser fora do padrão, cerca de 15 cm maior, isso não incomoda o casal.

Mas aquela característica de não latir muito não se aplica a todos os malteses, e o Sampa está incluído nesse grupo. O site PetMD explica que se o maltês assume o papel de líder, pode desenvolver distúrbios de comportamento, tornando-se ansioso e estressado e os latidos vêm como consequência.

No caso do Sampa, o excesso de latidos fica mais grave em passeios na rua, o branquinho não gosta de seres da mesma espécie, e dentro do carro. Ainda filhote, o Sampa costumava passear bastante pelas ruas de Rio Branco, mas, segundo Heloísa, um episódio pode ter marcado muito a vida do pequeno. Certa vez, antes do maltês completar um ano, uma criança insistiu bastante para brincar com ele e, apesar dos alertas do Marcelo de que o cão não estava gostando muito, ela insistiu, deixando o o filhote muito estressado. Esse comportamento, diz o site Guia de Raças, é bastante comum em maltês, um cão muito apegado aos donos, mas que, às vezes, é intolerante com brincadeiras de crianças. Um problema complicado para proprietários da raça, afinal qual criança não fica encantada com um ser branquinho tão bonitinho?

Mantendo a beleza – Falando em fofurice, para manter a beleza, o Sampa vai de 15 em 15 dias tomar banho no pet shop. A mãe diz que talvez ele precisasse de mais banhos, pois adora brincar e se sujar no gramado de casa. Mas conscientemente, ela optou por banhos quinzenais e escovação periódica, sempre recompensada por um delicioso biscoitinho. Além disso, ela prefere manter o pelo do garoto aparado. Um hábito que vem desde Rio Branco, cidade muito mais quente do que São Paulo.

O pequeno Sampa, apesar de gostar muito de sujar no gramado, é um cachorro de energia média, um padrão da raça. Brincadeiras dentro de casa ou mesmo no quintal já satisfazem suas necessidades. “Ele se cansa rápido”, afirma Heloísa.

No último ano, o maltês ganhou uma irmã felina, a Barça. Inicialmente, a mãe conta que ele ficou um pouco reticente com a nova integrante da família. Heloísa diz que foi então em busca de informações sobre como acostumar cães e gatos, e com uma grande aliada, a caixa de transporte, conseguiu aos poucos que os dois vivessem harmoniosamente. “Ele entendeu que ela se tornou parte da família”. E, pasmem, hoje a Barça até come a comida dele *rs*.

** O Sampa inaugurou a categoria Raças no Meu Filho Cão. Nesse espaço, quero mostrar os legítimos representantes das diversas raças que temos, com suas características padrão e os traços de personalidade que fazem de cada cachorro um ser único.

Petisco de batata doce

batataAndo tendo que variar os petiscos que dou para o Theo para ver se ele fica mais animado nos treinamentos. Como já contei para vocês, o meu branquelo tem um seríssimo problema de medo de outros cães e está sendo adestrado para melhorar. Então, fui em busca de receitinhas caseiras e achei uma super fácil numa revista americana chamada “Modern Dog Magazine”. Para fazê-lo, basta comprar batata doce ou inhame. Vamos ao procedimento:

– Pré aqueça o forno numa temperatura de 250 graus
– Lave e corte a batata doce ou o inhame em finas fatias, não é necessário descascar. Quanto mais fina melhor porque assa mais rapidamente e fica mais crocante.
– A receita original diz que são necessárias 3 horas para a batata chegar ao ponto, mas a minha ficou pronta em 1 hora. Algumas até queimaram. Será que eu cortei finas demais? *rs*
– Deixe esfriar e já pode oferecer

Só ressaltando que a batata doce contém vitamina B6, vitamina C, beta caroteno e magnésio. Bom, né?

A opinião do Theo: Olha, logo de início, fiquei meio desconfiado daquela batata. Larguei a primeira que a mommy me deu. Mas logo vi o Toddy e a DJ comendo alucinadamente e me convenci de que era boa ;-).

Incontinência urinária em cães idosos

O nosso velhinho querido
O nosso velhinho querido

Dias desses, minha mãe me contou que nosso “véiocão”, o Ozzy, às vezes, não tem conseguido chegar ao jornal para fazer xixi. Ela conversou com o veterinário, o excelente Dr. Paulo Sérgio Salzo, da Universidade Metodista de Säo Paulo, que disse que é um problema que teremos de conviver daqui por diante. São três os fatores que influenciam diretamente para o Ozzy apresentar incontinência: idade avançada, ele vai completar 13 anos; obesidade, são 22 kg e as características da raça, cockers são propensos a ter esse tipo de doença.

Por enquanto, o Ozzy ainda não precisa de medicamentos, ainda bem porque já toma vários, apenas uma limpeza mais cuidadosa quando o xixi escapa, mas pode ser que o problema se agrave. Ocorre que com o envelhecimento, explica o site WebMD, a produção dos hormônios testosterona em cães machos e estrogênio em fêmeas diminui. Essas substâncias são importantes no controle do tecido muscular da bexiga, que atua como válvula no controle da urina.

O tratamento varia, mas segundo o livro “Primeiros Socorros para Cães e Gatos”, há casos em que os veterinários prescrevem fenilpropanolamina para aumentar a força do esfíncter na uretra e ajudar no controle urinário. Medicação à parte, pais e mães devem ficar muito atentos para os cuidados com a higiene. Cachorros idosos, em geral, perdem bastante flexibilidade e apresentam dificuldade para se afastar dos “acidentes”, o que pode causar assaduras em torno da vulva, no pênis e nos flancos. A melhor forma de prevenir é manter o animal limpo, sempre higienizando a região com um pano úmido. Em caso de assadura, após limpar a região, você também pode usar uma pomada à base de óxido de zinco, para aliviar a inflamação.

As fraldas caninas descartáveis, em estágio mais avançado da doença, são uma ótima opção. Dei uma pesquisada nos sites da Cobasi e da Pet Center Marginal, e os preços dos pacotes variam de R$ 6 a R$ 39, dependendo do tamanho e do número de unidades da embalagem

Banho, como e com que frequência

Toddy, DJ e Theo naquele momento gostoso #sqn
Toddy, DJ e Theo naquele momento gostoso #sqn

Na verdade, para os cachorros tomar banho é totalmente desnecessário. Salvo algumas raças que adoram água, como os golden retrievers, a maioria prefere lidar com o “cão chupando manga” do que com água e sabão.

Mas, brincadeiras à parte, os banhos são necessários sim. Só precisamos tomar cuidado com o exagero. Banhos semanais são uma verdadeira agressão porque o sabão retira a cobertura natural da pele, não dando tempo para o organismo se reequilibrar. E, pasmem, o excesso de banhos causa até mau cheiro, explica o livro “Cão de Família”. Então, a recomendação é que os banhos sejam, no mínimo, quinzenais ou até mais espaçados.

Bom, mas como fazer dessa hora tão desagradável um momento divertido? O segredo é associar com coisas muito legais. Se ele descobrir, por exemplo, que sempre ao entrar no box vai ganhar um petisco, um ossinho ou até um pedaço de frango, ele provavelmente passará a gostar mais da hora da água e sabão.

O mesmo vale para banhos em pet shops. Procure ir munido de guloseimas e acompanhe o banho do peludinho. Garanto, por experiência própria, esse momento vai se tornar muito mais agradável para ele. Aaah, mas Angélica, vou gastar um tempão no pet shop e ainda corro o risco de sair molhado. A vida é assim mesmo, você escolheu ter um cachorro e tem obrigação de tornar a vida dele o mais legal possível.

Banho em casa – Se você escolher dar banho em casa, será ainda mais proveitoso. Lavando seu peludinho, você vai acostumá-lo a manipulações e ainda pode descobrir se ele está com alguma doença de pele.

Para esse momento, você precisará de xampu específico para cachorros – eu tenho usado da marca Sanol -, esponja (se quiser), toalha, escova, algodão, secador de cabelos (se necessário) e petiscos. Não use xampus para humanos, nem sabão de coco, ambos possuem mais detergente do que a pele do seu cão pode suportar. Ah, se quiser, também pode aproveitar o momento para escovar os dentes (ensinei aqui). Mas só se ele já estiver acostumado, senão é um estresse a mais.

Então, vamos lá, num passo a passo rumo ao cheirinho gostoso:

1) Prepare o local, que em geral é o banheiro, levando todos os itens necessários. Parece bobagem, mas não é, na primeira vez que dei banho na DJ, esqueci o secador de cabelos. Resultado: a bichinha saiu molhada diretamente para a minha cama :-S.

2) Antes de colocá-lo debaixo d’água, faça uma boa escovação. Essa é a hora de retirar os pelos mortos e também de fazer uma boa inspeção na pele.

3) Logo depois, coloque chumaços de algodão nos ouvidos dele. Prefira os hidrófobos, que repelem a água. Se ele odiar ficar com algodões nos ouvidos não tem problema, só tome cuidado para não deixar entrar muita água. No final, você terá, de qualquer maneira, que secar o ouvido dele.

4) Agora é a hora temida, entrar no box. Eu já os chamo com um petisco na mão. Aliás, fiz um pequeno treino antes de começar a banhá-los em casa, que consistia apenas em chamá-los para dentro do box com um petisco na mão e fazer muita festa. Deu certo, viu.

5) Ligo o chuveirinho numa temperatura morna, sempre mais para fria do que quente e molho o corpo e as patas. Fecho o chuveiro e ensaboo essas áreas, não esquecendo da região genital. Eu não uso esponja, ensaboo com as mãos mesmo, mas você pode usar. Aqui, aproveito para dar mais um petisquinho, afinal a hora do banho é muito legal. E, em seguida, faço o enxágue dessa região.

6) Fecho o chuveiro novamente, e aí vem o momento mais tenso, lavar a cara, o peito e as orelhas. Eles simplesmente detestam, mas é necessário. Procuro evitar o máximo possível que caia sabão nos olhos para não irritá-los. E dá-lhe petisquinhos.

7) Acabou o banho. Ainda dentro do box, uso a toalha para retirar o excesso da água, tiro os algodões dos ouvidos e levo para a secagem. Se estiver sol e você tiver um quintal, pode deixá-lo secar naturalmente. Vai poupar essa parte chata da secagem com o secador, mas se não tiver, use o secador morno (nunca quente!) ou frio para secá-lo.

8) Para finalizar, use um chumaço de algodão e com seu próprio dedo seque os ouvidos. Eu, ainda, gosto de dar uma escovada final nos pelos. E, pronto, o cheirinho gostoso está de volta.

Só para descontrair, vejam essa seleção de vídeos de peludinhos que fogem como loucos do banho.