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Por que seu peludo pode ter dias de cão durante a Copa

Toddy se preparando para ver o Brasil na Copa (Crédito: Angélica Pinheiro/Meu Filho Cão)
Toddy se preparando para ver o Brasil na Copa (Crédito: Angélica Pinheiro/Meu Filho Cão)

Fogos, rojões, torcedores gritando, cornetas ensurdecedoras formam um pacote completo para deixar os cachorros malucos. E sabe por quê? Porque em relação a determinados sons a audição desses bichos é centenas de vezes melhor do que a nossa.

Esqueça aquela história de que os cães ouvem quatro vezes mais do que os humanos. Na verdade, explica o livro “Os cães sonham?”, para sons entre 65 e 2 mil hertz (Hz), como os que constituem a voz humana, a audição deles e a nossa é praticamente a mesma.

Ocorre que os cachorros conseguem ouvir sons agudos consideravelmente mais altos do que nós. O maior alcance está entre aproximadamente 47 mil e 65 mil Hz. Por isso, os sons das cornetas e vuvuzelas são tão irritantes para eles.

A explicação sobre por que os cães conseguem ouvir melhor sons de alta frequência é interessante e remete ao processo de evolução. Lobos, chacais e raposas costumam atacar ratos, ratazanas e camundongos. Esses animais produzem sons agudos e, ao rasparem nas folhas ao passar, produzem barulho e ruídos de alta frequência. A capacidade de ouvir sons de alta frequência produzidos por essas pequenas criaturas é, portanto, questão de sobrevivência.

Dessensibilização e cuidados – O processo para minimizar o medo de sons altos demanda tempo e alguns exercícios constantes, como expliquei nesse post sobre fogos no Ano Novo.

Mas há alguns cuidados que você podem minimizar o incômodo e garantir a segurança. Um deles pode ser deixar o peludo em um cômodo com o melhor isolamento acústico possível. Feche a porta e a janela e ponha, por exemplo, uma música suave.

Outra coisa, se por causa do medo ele quiser se enfiar debaixo da cama ou da mesa deixe. Cachorros se sentem mais seguros dentro das suas tocas. E tirá-los desses locais pode aumentar a tensão deles.

Certifique-se também que ele não vai conseguir fugir. Por causa do medo, muitos deles tentam fugir em desespero. Então, tome muito cuidado com o entra e sai da sua casa. Por esse motivo também, deixá-lo num cômodo fechado pode ser uma ótima solução.

Para casos mais graves, os veterinários costumam receitar fitoterápicos ou até calmantes. Se você perceber que o peludo fica, por exemplo, com taquicardia nessas situações talvez seja bom consultá-lo.

Agora nunca abrace forte seu cão ou tente confortá-lo de maneira muito enfática, pois essa postura aumenta o medo deles. Digo isso porque já li e por experiência própria. Meu marido costumava confortar a DJ dessa maneira o que só piorava a situação. Se o peludo quiser abrigar nos seus pés ou seu  colo deixe, mas nada de abraçar e falar: “Tudo bem, filhinho”.

 

Dog Beer, tão aprovada quanto a cerveja humana

A cerveja brasileira para cachorro. (Crédito: Angélica Pinheiro/Meu Filho Cão)
A cerveja brasileira para cachorro. (Crédito: Angélica Pinheiro/Meu Filho Cão)

Quando ofereci pela primeira vez a Dog Beer para os meus filhos há cerca de dois meses fiquei impressionada, tive de separá-los porque houve briga. O Toddy, como sempre o mais esganado, tomou a porção dele rapidinho e atacou as dos irmãos que ficaram bravíssimos. Eles simplesmente amaram a bebida e lamberam até os potes ficarem secos.

Para comprovar se era só uma empolgação inicial, comprei a cerveja canina novamente na semana passada. O resultado foi o mesmo da primeira vez, a galera pirou na bebida, que parece ser tão boa quanto a dos humanos.

A Dog Beer, me explicou o idealizador Marco Melo, foi desenvolvida por três anos numa parceria entre veterinários e especialistas do Centro de Tecnologia de Alimentos e Bebidas do Senai do Rio de Janeiro, único polo de formação de mestres cervejeiros da América Latina.

A cerveja canina, segundo o fabricante, é feita nos mesmos moldes da bebida para humanos (deve estar aí parte do sucesso). Ela tem uma formulação a base de malte, sabor carne e é livre de álcool, claro, e de gás carbônico, que é prejudicial aos peludinhos.

Dogs acima de 4kg podem consumir até uma garrafa por dia, enquanto aqueles abaixo desse peso podem ingerir até meia garrafa. A cerveja pode ser servida gelada ou na temperatura ambiente, de acordo com o clima ou a preferência do seu filho cão. Lembrando que a Dog Beer é um petisco e não deve de maneira nenhuma substituir a água.

Eu comprei a minha no petshop Mondo Pet, do shopping Morumbi, em São Paulo, e paguei R$ 16. No site, há um link Onde Encontrar em que você pode conferir onde a bebida é vendida na sua cidade.

Opinião do Toddy, do Theo e da DJ: Na quinta, vai rolar uma Dog Beer, né?

Porções iguais para não haver briga (Crédito: Angélica Pinheiro/Meu Filho Cão)
Porções iguais para não haver briga (Crédito: Angélica Pinheiro/Meu Filho Cão)
Theo bebendo sua Dog Beer (Crédito: Angélica Pinheiro/Meu Filho Cão)
Theo bebendo sua Dog Beer (Crédito: Angélica Pinheiro/Meu Filho Cão)

Aprenda como calcular corretamente a idade do seu cachorro

Ozzy tem 79 anos "humanos" (Crédito: Marcia Pivetta)
Ozzy tem 79 anos “humanos” (Crédito: Marcia Pivetta)

 

A maioria dos donos de cachorros conhece a fórmula de multiplicar 7 à idade do peludo para saber qual é o tempo de vida dele se fosse um humano. No entanto, aprendi dia desses no livro “Os cães sonham”, de Stanley Coren, que essa estimativa não está correta.

O autor, que estuda há quase 50 anos o universo canino, explica que essa fórmula surgiu quando se acreditava que a expectativa de vida das pessoas era de 70 anos e dos cães, 10. No entanto, hoje se tem conhecimento que essas estimativas não estão corretas. Além disso, o desenvolvimento dos cachorros e dos humanos não é equivalente em todos os estágios na vida de ambos.

Tome-se como exemplo o primeiro ano dos cães. Nesse período o desenvolvimento deles é acelerado e muitos chegam até a procriar. Em compensação, qual criança humana, menino ou menina, de 7 anos poderia ter gerado um bebê? Nenhuma, né? Considerando a terceira idade também percebemos que há falhas nessa estimativa. Um cachorro de 12 anos teria 84 se considerarmos essa estimativa antiga, ou seja, teria imensas dificuldades de locomoção, visão e outras doenças. Agora, perceba quantos cachorros de 12 anos, especialmente de pequeno e médio portes, você já viu bem serelepe por aí. Vários!

Então, para converter a idade a idade do peludo ao equivalente de anos de um humano, temos de levar em conta as seguintes variáveis:

1 – Com um ano, os cães tem todas as habilidades físicas de uma pessoa de 16 anos.

2 – Aos 2, ele se parece bastante com gente de 24 anos.

3 – Nos 3 anos seguintes, até chegar aos 5, cada aniversário equivale a mais 5 anos humanos.

6 – A partir dos 5 anos, deve-se acrescentar a variável do porte. Cachorros de porte grande tendem a ter um tempo de vida menor do que peludos médios e pequenos. Por causa disso, a partir dessa idade deve-se acrescentar 4 anos de vida humana para cada ano dos cachorros pequenos, 5 para os de porte médio e 6 para os grandes.

Para vocês entenderem melhor, eu vou converter a idade de todos os meus filhos usando as regras acima. No entanto, gostaria que vocês soubessem que a idade dos vira-latas é estimada. Só sei a idade correta do Ozzy. Como porte considerei o seguinte, me baseando em remédios antipulgas, de 1kg a 10 kg, pequeno porte; de 10kg a 25 kg, médio e acima de 25 kg grande.

Vamos lá então:

Ozzy – aniversário 23/04/01 – médio porte – 13 anos cronológicos/79 anos em idade humana

Até os 5 anos é igual para todo mundo, ou seja, aos 5 todos tem 39 anos “humanos”. A partir daí, vou acrescentar 5 para cada ano de vida dele, num total de 40 anos. Acrescentando esse número aos 39 anteriores, terei o equivalente a 79 anos em idade humana.

DJ – aniversário 04/03/10 – médio porte – 4 anos cronológicos/34 anos em idade humana.

Toddy – aniversário 25/12/11 – médio porte – 3 anos cronológicos/29 anos em idade humana.

Theo – aniversário 06/04/12 – médio porte – 3 anos cronológicos/29 anos em idade humana.

 

Sarna negra, veja como essa doença se manifesta

Meu sobrinho cão Severino tem sarna negra. (Crédito: Arquivo pessoal)
Meu sobrinho cão Severino tem sarna negra. (Crédito: Arquivo pessoal)

Quando se fala em sarna canina, logo vem à cabeça aquela doença, causada por um parasita, que provoca uma grande coceira nos cachorros. Apesar de transmissível para os seres humanos, essa sarna tem fácil tratamento. Mas há outro tipo da doença, a sarna negra, menos comum, mas que exige um esforço maior dos donos para que seja controlada.

Conhecida também como sarna demodécica, a doença é provocada por uma superpopulação de um ácaro chamado Demodex canis, e pode se manifestar, segundo artigo da Revista Veterinária, por um distúrbio genético, herança vinda do pai ou da mãe, ou imunológico, queda na resistência do organismo.

Os principais sintomas da doença são perda de pelo ao redor das pálpebras, lábios e cantos da boca. Pode, em alguns casos, também haver perda de pelo no tronco, nas pernas e nas patas. Há também incidência de pele fica vermelha, com escamas e infecções.

A principal forma de diagnóstico da doença é com a raspagem profunda da pele. Para que seja confirmada, é necessário encontrar um número elevado de ácaros adultos ou formas imaturas.

O tratamento, explicou o médico veterinário Ronaldo Lucas, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Veterinária, à revista Cães & Cia, é feito com medicamentos à base de ivermectina (e cães das raças Collie, Border Collie, Old English Sheepdog, Afghan Hound, Pastor de Shetland e Pastor Australiano podem morrer se receberem esta substância) e moxidectina, ou feito com banhos com diamidina.

Pode demorar seis meses para os sintomas desaparecerem. A doença, ressalta o médico, fica controlada, mas não há cura. Se houver queda de imunidade, a sarna negra pode voltar a se manifestar.

O caso do Severino – Um dos meus sobrinhos cães, o Severino, sofre com a sarna negra. A doença foi descoberta após quatro meses da adoção. “Desde que o adotamos sabíamos que ele não tinha muita saúde, pois, estava bem fraquinho”, explica minha sobrinha humana Marina Dantas.

O fofíssimo daushund, que hoje tem seis anos, chegou à família quando tinha três meses. E relata minha sobrinha humana “já estava muito judiado pela doença, sem pelos e bem feio”.

Marina conta que inicialmente o veterinário prescreveu alguns medicamentos que não fizeram efeito, e o tratamento eficaz só começou quando ele tinha cerca de um ano.

Hoje Sev, apelido carinhoso do peludinho, toma Ivermectina, usa Advocate e toma banho com Clorexiderm.

A doença, afirma minha sobrinha humana, em nada atrapalha a vida do Sev. “Ele só não gosta muito de tomar os remédios, banhos e ir à veterinária regularmente, como qualquer outro cão”, diz Marina. E porque também digamos tem uma personalidade forte, né, Marina? *rs*.

Vejam como fica a pele do Sev durante as crises. (Crédito: Arquivo pessoal)
Vejam como fica a pele do Sev durante as crises. (Crédito: Arquivo pessoal)

Sorvete para cachorro é boa opção para ajudar na hidratação

Ice Pet no sabor banana. (Crédito: Angélica Pinheiro/Meu Filho Cão)
Ice Pet no sabor banana. (Crédito: Angélica Pinheiro/Meu Filho Cão)

Vivo em busca de novos petiscos para os meus filhotes. Com a restrição a alimentos humanos e também por causa da necessidade de diversificação das recompensas, é sempre bacana variar. Um petisco legal que encontrei nos últimos tempos e agradou bastante os peludos foi o Ice Pet, um sorvete desenvolvido especialmente para cães, que além de servir como recompensa ainda ajuda na hidratação.

Os exemplares que ganhei para oferecer aos meus filhotes foram da linha Cute, que são líquidos, você congela e depois oferece ao dog. Segundo a empresa, o produto não contém gordura hidrogenada, açúcar e é isento de lactose. O sorvete está disponível nos sabores creme, morango, banana e carne.

Achei o produto bastante prático. Após cerca de duas horas no freezer, ele já estava pronto para ser oferecido. O único cuidado que você tem que ter é com a meleca. Primeiramente, abri a embalagem e ofereci só um pedaço do produto para eles. Logo, os espertinhos se empolgaram e já queriam pegar a guloseima inteira. Então, eu recomendo para quem não tem quintal como eu que proteja o chão com um plástico ou dê em um local de fácil limpeza, como a cozinha.

Claro que, apesar de ter sido desenvolvido para cachorros, não devemos oferecer o sorvete em excesso, e ele também não substitui a necessidade de água. Mas, especialmente, em dias quentes e secos é interessante dar ao pet mais uma opção para se hidratar.

Para saber onde comprar o produto, acesse o site da empresa.

Opinião do Theo – Caramba, adorei esse tal de Ice Pet. Como a mommy não tinha ainda dado isso pra mim? Por mim, eu comia o Toddy e o da DJ também.

Theo se deliciando com o Ice Pet de creme. (Crédito: Angélica Pinheiro/Meu Filho Cão)
Theo se deliciando com o Ice Pet de creme. (Crédito: Angélica Pinheiro/Meu Filho Cão)