Saíram os vencedores do sorteio 1.000 fãs no Instagram, na verdade são vencedoras :-). Como vocês lembram, os prêmios eram uma camisa havaiana e uma camisa floral lindas.
Realizei o sorteio usando a ferramenta Sorteador, e as felizes ganhadoras são a Thaynara Vanzella e a Kenya Gonçalves. Parabéns, meninas! Mandem fotos dos seus filhos usando a camisa.
Vou enviar um e-mail para vocês para pedir os endereços de entrega. Aguardo a resposta até a próxima quarta (8). Caso alguma das duas não responda, sortearei o prêmio de novo.
Vasinhos de plantas comestíveis. Na Cobasi, cada um custa R$ 2,90.
Duas coisas sempre me provocaram curiosidade na relação entre os cães e plantinhas e fui atrás das respostas. A primeira é, por que, de vez em quando, eles cismam em comer graminha? E a segunda, aqueles vasinhos de plantinhas comestíveis para cachorros à venda na Cobasi realmente fazem bem?
Bem, vou começar falando primeiro sobre a segunda dúvida porque também é resposta para a primeira. Sim, essas plantinhas são muito boas para a saúde dos nossos peludinhos. Na verdade, segundo um artigo publicado pela Dra Deva Khalsa, especialista em medicina veterinária holística, a clorofila de certas plantas (nem todas são comestíveis!) e também de alguns alimentos contribui para manter a saúde sanguínea dos cachorros, isso porque essa substância ajuda a reabastecer as células vermelhas do sangue.
Além disso, a clorofila também auxilia no combate a infecções, na cura de feridas, na melhora do sistema imunológico e também a desintoxicar não só o fígado como o restante do sistema digestivo, por esse motivo que a maioria dos cachorros quando têm alguma indisposição gastrointestinal recorrem à grama. Taí a resposta para a primeira dúvida.
Brócolis é excelente fonte de clorofila.
No entanto, apesar de ser bom oferecer algumas plantinhas comestíveis, segundo a veterinária, os peludinhos não conseguem digerir toda a clorofila existente nelas, daí a importância de complementar a dieta deles com outros alimentos que contêm a sustância. Entre eles estão: brócolis, ervilha, aspargos e couve. Você pode prepará-los, por exemplo, no vapor e misturar à ração ou, então, colocá-los em forminhas de gelo, congelar e servir como petisco. Fácil, né?
Quanto às plantinhas, se você não quiser comprar as que estão à venda na Cobasi, você pode plantar trigo em casa. Basta comprar alguns grãos, que podem ser achados em lojas de produtos naturais, plantar num vaso médio, posicionar em um local iluminado e regar. Após uns cinco dias, os brotos já começarão a surgir. Deixe ficar do tamanho de capim e dê ainda verdinho ao seu filho.
Arruda é uma das plantas tóxicas para os cães.
Agora, atenção! Nem todas as plantas podem ser ingeridas pelos cachorros. Algumas são tóxicas e podem até matar. O site Cachorro Verde fez uma lista delas:
– Alamanda (Allamanda cathartica) – a parte tóxica é a semente.
– Antúrio (Anthurium sp) – as partes tóxicas são folhas, caule e látex.
– Arnica (Arnica Montana) – a parte tóxica é a semente.
– Arruda (Ruta graveolens) – a parte tóxica é a planta toda.
– Avelós (Euphorbia tirucalli L.) – A parte tóxica é toda a planta.
– Beladona (Atropa belladona) – As partes tóxicas são flor e folhas. – antídoto: Salicilato de fisostigmina.
– Bico de papagaio (Euphorbia pulcherrima Wiild.) – A parte tóxica é toda a planta.
– Buxinho (Buxus sempervires) – A parte tóxica é são as folhas.
– Comigo ninguém pode (Dieffenbachia spp) – As partes tóxicas são as folhas e o caule.
– Copo de leite (Zantedeschia aethiopica Spreng.) – A planta é toda tóxica.
– Coroa de cristo (Euphorbia milii) – A parte tóxica é o látex.
– Costela de Adão (Monstera deliciosa) – As partes tóxicas são as folhas, caule e látex.
– Cróton (Codieaeum variegatum) – A parte tóxica é a semente.
– Dedaleira (Digitalis purpúrea) – As partes tóxicas são flor e folhas.
– Espada de São Jorge (Sansevieria trifasciata) – A parte tóxica é toda a planta.
– Espirradeira (Nerium oleander) – A parte tóxica é a planta toda.
– Esporinha (Delphinium spp) – A parte tóxica é a semente.
– Fícus (Ficus spp) – A parte tóxica é o látex.
– Jasmim manga (Plumeria rubra) – As partes tóxicas são flor e látex.
– Jibóia (Epipremnun pinnatum) – A parte tóxica são as folhas, caule e látex.
– Lírio da paz (Spathiphylum wallisii) – As partes tóxicas são as folhas, caule e látex.
– Mamona (Ricinus communis) – A parte tóxica é a semente.
– Olho de cabra (Abrus precatorius) – A parte tóxica é a semente.
– Pinhão paraguaio (Jatropha curcas) – As partes tóxicas são semente e fruto.
– Pinhão roxo (Jatropha curcas L.) – As partes tóxicas são as folhas e frutos.
– Saia branca (Datura suaveolens) – A parte tóxica é semente.
– Saia roxa (Datura metel) – A parte tóxica é semente.
– Samambaia (Nephrolepis polypodium). Existem vários tipos de samambaias e outros nomes científicos. Essa é apenas um exemplo, todas são tóxicas. A parte tóxica são as folhas.
– Taioba brava (Colocasia antiquorum Schott) – A parte tóxica é toda a planta.
– Tinhorão (Caladium bicolor) – A parte tóxica é toda a planta.
– Vinca (Vinca major) – As partes tóxicas são a flor e folhas.
Oi, fãs do Meu Filho Cão, assim como prometi lá no Instagram, vou fazer um sorteio para comemorar a marca de 1.000 fãs na rede social. Os prêmios, um para cada vencedor, são lindas camisas com estampas havaiana e floral :-).
Para concorrer, basta preencher dois requisitos: ser fã do MFC no Instagram (https://instagram.com/meufilhocao/) e preencher o formulário abaixo. Fácil, né? Bem, vocês terão uma semana para se inscrever e o sorteio será realizado no dia 3 de abril. Vou considerar apenas uma inscrição por pessoa.
Só para explicar, essas camisas são de tamanho pequeno. A floral no dorso mede 35 cm e a com estampa havaiana, 38 cm. Eu as comprei na internet para o Theo e o Toddy, mas não couberam. Fuén! Então, elas estão 0 km, nunca foram usadas.
Abaixo do formulário, eu listo as outras medidas e mostro como medir seu cachorro.
Camisa com estampa floral
Pescoço – 31 cm
Dorso – 35 cm
Peito – 48 cm
Camisa com estampa havaiana
Pescoço – 34 cm
Dorso – 38 cm
Peito – 55 cm
Peludinho do Centro de Zoonoses brincando com um quebra-cabeça
Esses dias estava conversando com uma cliente que tem uma cadelinha muito ativa e destruidora, e ouvi uma das coisas que mais alegra uma adestradora: “Ju, descobri o poder do enriquecimento ambiental!!”.
Por que pra gente é tão importante que os tutores de cães entendam e utilizem o enriquecimento ambiental? Porque muitos problemas de comportamento podem ser evitados e tratados se esse recurso for utilizado da maneira correta! Vários problemas comportamentais são causados por tédio e ócio, desde problemas comuns, como destruição de objetos por filhotes, até problemas sérios, como compulsões.
Enriquecimento ambiental é uma técnica utilizada com pets e até com animais em cativeiro, que visa aumentar a interação do bicho com o ambiente, de forma lúdica e saudável, explorando seus sentidos e também habilidades naturais (saltar, cavar, nadar, etc), sempre levando em conta o indivíduo – por isso, ele pode e deve ser oferecido para cães de diferentes idades, portes e níveis de atividade – fazendo com que o pet gaste energia de forma inteligente e proveitosa.
O que NÃO é enriquecimento ambiental: – dar um osso para o cão roer
– deixar uma bolinha ou brinquedo de pelúcia pro cachorro quando ele fica sozinho
– deixar o cão num quintal grande para ele correr, mas sem brinquedos
Então como transformar essas atividades simples em um verdadeiro enriquecimento ambiental? – enriquecer o osso de couro com pedacinhos de petisco presos nos nós, e colocar o osso dentro de uma caixa de papelão, para que o cachorro use as patas e a boca para abrir a caixa e pegar o osso.
– colocar bolinhas de tênis dentro de uma meia, colocar grãozinhos de ração dentro dela, e dar um nó na ponta. Esse brinquedo é para ser destruído mesmo, senão o cão não consegue pegar as bolas e o alimento!
– no quintal grande, em vez de colocar a ração no pote, espalhar os grãos nos cantinhos, sob caixas de papelão, dentro de garrafas pet – use a refeição como brincadeira!! Pendurar num ponto fixo uma corda resistente e na ponta uma câmara de pneu, para o pet puxar. Se houver jardim e o cão tiver acesso, separar um cantinho para plantar ervas aromáticas para ele: manjericão, orégano, hortelã (veja quais são indicadas para cães comerem!).
Perceberam que nos três casos o cão precisa usar patas, boca e se movimentar, e tem o olfato, tato, paladar e visão aguçados? O enriquecimento ambiental é isso, fazer com que haja muitos estímulos diferentes no ambiente para que o cão se entretenha, gaste energia e não fique ocioso.
Esses brinquedos, é claro, demandam criatividade e também algum tempo para serem elaborados, diferente de simplesmente dar uma bolinha ou brinquedo plástico para o pet, mas vale muito a pena – o cão passa muito mais tempo brincando, se cansa muito mais e aprende várias habilidades diferentes.
Tenho alguns clientes que comentam “Ok, mas depois que meu cachorro fizer X meses e estiver mais calminho, vou poder parar de fazer todo esse enriquecimento, né?”. E eu respondo “Não, não vai!”. Suspender as brincadeiras para um cão jovem ou adulto equivale a parar de ir ao cinema, ler um livro ou jogar vídeo game só porque você passou da adolescência! Atividades físicas e mentais são necessárias e saudáveis em qualquer idade!
Alguns pontos importantes para fazer o enriquecimento ideal: – se seu cão destrói e ingere pedaços dos brinquedos, prefira objetos comestiveis (ossos diversos, frutas, legumes, côco verde, gelo).
– adeque os brinquedos à idade e grau de energia do pet: filhotes geralmente gostam de brinquedos móveis e com barulho; cães mais velhos ou mais concentrados, de brinquedos com alimentos ou do tipo “quebra-cabeça”.
– deixe seu cão interagir com os brinquedos livremente – muitos donos se chateiam quando o pet estraga uma pelúcia durante a brincadeira, ou arrasta o brinquedo no chão em vez de manipulá-lo, como se houvesse uma forma “certa” de brincar. O ideal é deixar o cão usar a cabeça e encontrar a forma melhor para ele conseguir o objetivo.
– planeje-se!! Para não esquecer ou deixar faltar atividades para o pet, já deixe tudo esquematizado: corte e congele as frutas, lave e seque garrafas pet, separe caixas de papelão limpas, escolha os brinquedos ideiais, recheie os ossos e deixe prontos. A chave do sucesso (e da praticidade!) é ter tudo a mão, pronto para ser oferecido nas horas certas – quando o cão for ficar sozinho, quando receber visitas e precisar sossegar o pet, quando ele estiver agitado e você não puder brincar com ele, etc.
Neste blog, vocês podem encontrar dicas de brinquedos (veja abaixo) que a própria Angélica cria e oferece para seus peludos, mas na internet existe uma infinidade de ideias práticas e interessantes para você testar com seu cão. É legal entender o que o motiva e entretem, pois cada um tem gostos e aptidões diferentes.
Importante: observe atentamente como seu cão brinca, pelo menos em cinco oportunidades diferentes, para se certificar que ele não engole pedaços ou tem alguma outra reação estranha durante a brincadeira. Se você tiver mais de um cão, ou as brincadeiras serão SEMPRE supervisionadas, para evitar brigas, ou cada cão receberá seu enriquecimento separadamente. Brigas por posse, mesmo em cães dóceis, são comuns com objetos muito interessantes.
Agora não tem desculpa pra deixar o pet parado! Brincando assim o cão vai se divertir, e ao mesmo tempo ficar mais esperto e educado!
*** Por Juliana Nishihashi, Adestradora e Consultora Comportamental da Cão Cidadão
Toddy dando uma bela abocanhada numa garrafa com petiscos
Post que fiz para informar que o Lobo havia se reencontrado com sua mãe
Assim como eu, vocês que são de alguma maneira envolvidos com a causa animal devem ser impactados diariamente nas redes sociais com pedidos de compartilhamento de posts sobre cachorros perdidos. Infelizmente, ainda temos muitos casos, em geral, motivados por descuidos das famílias que, por exemplo, não identificam seus peludos com uma simples plaquinha. Falei desse tema aqui.
Como são muitos os desaparecimentos, às vezes, fica a sensação de que um simples compartilhamento no Facebook, no Twitter, no Instagram, não fará diferença, mas faz. Resolvi escrever esse texto justamente para mostrar com casos que foram solucionados por meio da intermediação do Meu Filho Cão como a internet e, sobretudo, as redes sociais são eficazes para reunir novamente cachorro e família.
Claro que nem todos os casos são resolvidos, mas há alguns fatores que podem contribuir para o sucesso da iniciativa e um deles é a rapidez da postagem. Foi o que aconteceu com o Lobo. No dia 11 de janeiro, um domingo, recebi um pedido via Instagram (instagram.com/meufilhocao) para divulgar a informação de que um cachorro havia sido encontrado no dia anterior, por volta das 17h30, na Vila Ré, Zona Leste de São Paulo.
Para a felicidade de todos, já no dia seguinte recebi a notícia de que a dona do cachorrinho, que havia sido achado tosado e estava aparentemente bem de saúde, havia sido localizada. A pessoa que resgatou o cachorro escreveu: “Brankinho que na verdade é Lobo volta para sua casa muito feliz!!! Jamais irei esquecer esse lindinho e a dona liberou para que possa ir visitá-lo, desde ja agradeço a força de todos, muitas coisas bonitas não podem vistas ou tocadas, elas sao sentidas dentro do coração e o que vocês fizeram por mim e pelo lobo, é uma delas. E eu agradeço do fundo do meu coração Obrigada @meufilhocao por ajudar a divulgar e fazer parte dessa felicidade!!!!Brankinho que na verdade é Lobo volta para sua casa muito feliz!!! Jamais irei esquecer esse lindinho e a dona liberou para que possa ir visitá-lo, desde ja agradeço a força de todos, muitas coisas bonitas não podem vistas ou tocadas, elas sao sentidas dentro do coração e o que vocês fizeram por mim e pelo lobo, é uma delas. E eu agradeço do fundo do meu coração Obrigada @meufilhocao por ajudar a divulgar e fazer parte dessa felicidade!!!!” . Muito legal, né?
Post em que comuniquei o desaparecimento do Sheik
Já outra medida que pode contribuir para a resolução dos desaparecimentos é a precisão dos compartilhamentos. No Facebook, por exemplo, é possível compartilhar em grupos do bairro onde o animal foi encontrado, com pessoas da cidade e usar anúncios pagos para direcionar a publicação.
Foi o que fiz para divulgar o caso do Sheik. No dia 3 de fevereiro, um amigo pediu para compartilhar a publicação de uma conhecida, que havia encontrado um cachorro perdido em Porto Alegre. Por volta das 12h, compartilhei o post e anunciei o post segmentando para pessoas da capital gaúcha. Menos de duas horas depois, já recebi um comentário na página de uma mulher dizendo que sabia de quem era o cachorro. Ela entrou em contato com a moça que havia resgatado o peludinho e pronto, caso resolvido. Demais, né?
Procura-se Cachorro – No Brasil, temos uma feliz iniciativa que tem ajudado bastante na localização de cachorros perdidos, o Procura-se Cachorro . Para cadastrar um cachorro desaparecido ou encontrado no site, você primeiro tem que se inscrever nesse link para ter acesso ao formulário. Após a inscrição, faça o login e você será direcionado para a área Minhas ocorrências. Clicando nesse link você poderá cadastrar o cão desaparecido, achado ou para doação.
Site Procura-se Cachorro
Ofereça o maior número de informações possíveis como local onde o animal foi encontrado ou desapareceu, cor, porte, data da ocorrência para aumentar as chances do reencontro. Após o cadastro, a ferramenta, que foi construída a partir do sistema de mapas do Google, cruza informações e monitora os animais cadastrados através de geolocalização e características físicas. O sistema avisa o usuário cada vez que o anúncio tiver correspondência, seja por descrições semelhantes ou proximidade.
Como eu disse acima, também é bastante eficiente compartilhar os desaparecimentos diretamente nas redes sociais. Listei abaixo alguns grupos e páginas do Facebook destinados a compartilhar informações sobre animais perdidos. Se você conhecer algum outro canal divida com a gente, pois quanto mais compartilhamento, certamente, mais chance de reunir o peludinho e sua família.