Após o susto, a conscientização sobre o comando “vem”

Obrigada, São Francisco, por proteger os cachorrinhos medrosos. Farei minha parte agora
Obrigada, São Francisco, por proteger os cachorrinhos medrosos. Farei minha parte agora

Talvez tenha sido o maior susto da minha vida. No último sábado, meu branquelo medroso, o Theo, ao ver um cachorro estranho, escapou da coleira em uma rua próxima à rodovia dos Imigrantes, em São Paulo.

Sabem aquela cena de terror, quanto mais você corre atrás do cachorro mais ele corre para longe? Foi o que aconteceu. Felizmente, não ocorreu nada grave. Certo momento, ele parou para latir para um cão que estava dentro de uma casa e eu consegui alcançá-lo. Mas minhas pernas tremem até agora ao descrever a cena.

Acho que cometi dois erros fundamentais. Um deles foi não ter apertado o peitoral suficientemente. O Theo não costuma andar com esse equipamento. Ele usa diariamente a gentle leader, que já comentei nesse post. Porém nesse dia, eu o levei de carro à casa do meu pai e para prendê-lo no veículo só usando o peitoral.

Fato é que o equipamento não estava apertado corretamente. Quando ele vê outro cachorro, realmente, fica ensandecido, pulando e latindo. O que ocorreu: o peitoral saiu pela cabeça, e, em seguida, ele correu em disparada pela rua. Como disse, trata-se um cachorro medroso, que quando ele vê um cão desconhecido quer fugir a qualquer custo.

Bem, o outra falha grave e que vai demandar mais trabalho da minha parte é ensinar para ele o comando “vem”. Logo após o susto, veio à minha cabeça as palavras da adestradora da DJ e do Toddy, sobre a importância dele. Ela me disse certa vez que é preciso ensinar o “vem” para que o dono tenha segurança de que o peludo vai voltar ao ser chamado.

Eu nunca ensinei o “vem” ao Theo. Sempre fiquei focada em melhorar o problema do medo dele e não imaginava que essa situação de fuga pudesse ocorrer. Erro imperdoável que já comecei a consertar.

Para ensinar esse comando é relativamente simples. A DJ e o Toddy foram ensinados assim: bastar bater as duas mãos vigorosamente nas pernas e dizer “vem, fulano”. Quando ele chegar perto de você, faça festa e recompense com petisco.

O problema é que muitas pessoas usam essa palavra para momentos ruins, como, por exemplo, tirar o peludo do sofá ou da cama. Se você já utiliza o vem nessas situações, pode substituir por “aqui”.

Com o Toddy e a DJ, comecei ensinando esse comando dentro de casa. Depois, com o auxílio da guia longa, segurando ou com ela amarrada a um árvore, treinei na rua.

Abaixo, um videozinho do primeiro treinamento de “vem” com o Theo.

1 comentário

  1. Eu sei bem como é essa sensação de pernas bambas – o Sampa já fez isso, escapando do peitoral assim como o Theo, para morder alguém! Felizmente ele não foi longe, mas o medo dele machucar a pessoa foi gigante (além da vergonha, claro!). E esse post foi tb um estalo para mim – nunca tentei ensinar nenhum comando para ele (o que ele faz, como ir atrás do brinquedo quando falo “cadê o bichinho?” ele aprendeu sozinho). Vou começar a treinar com ele amanhã mesmo!

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