No último domingo, levei meu filho baladeiro, o Toddy, à festa da cachorra mais famosa do Brasil: a Estopinha. O evento** realizado na Casa 92, na Zona Oeste de São Paulo, foi para comemorar a marca de 2 milhões de fãs na página do Facebook da vira-latinha e terá o lucro doado para duas organizações de apoio a animais abandonados, Ampara Animal e o Abrigo do Jello.
A festa teve inúmeras atrações e pela quantidade de humanos e cachorros de diferentes tamanhos, posso avaliar que foi sucesso de organização. Ao todo, havia 350 convidados humanos e 125 cães que ficaram espalhados pelos vários cômodos do espaço
Logo ao chegar, enfrentamos uma pequena fila. A demora se tornou um pouco mais incômoda por causa do sol ardido. Na fila, adestradores da Cão Cidadão, empresa do pai da Estopinha, monitoravam o fluxo oferecendo água e petiscos aos dogs e também conferindo se o tamanho do cachorro correspondia ao indicado no ingresso. Só explicando, houve um número limitado de entradas para cachorros pequenos, médios e grandes e foi necessário verificar cada ingresso para checar se o dono havia comprado o ingresso pro tamanho certo.
De cara, já percebemos que nossa balada canina ia ser divertida e também exaustiva. O Toddy, nosso galã-bagunceiro-folgado, não ficava de jeito nenhum no colo. Como estava muito quente, queríamos evitar que ele queimasse as patinhas, mas quem disse que ele parava quieto. Nem a pau, queria mesmo era ficar no chão, cheirando e montando (ai, que vergonha) em todas as cachorrinhas. Quando avistou o primeiro pote de água, não se fez de rogado e mandou logo meio litro d’água pra dentro. Abastecido, já arrumou a primeira confusãozinha, tentou montar numa vira-latinha, que, obviamente, ficou p** da vida e já deu um chega pra lá nele. Também interagiu com alguns dos adestradores, sentando prontamente pra ganhar petiscos. Figuraça.

Ao entramos, ele estava bastante ansioso pra cheirar tudo e todos. Em geral, ele é muito dócil com outros cachorros e também com humanos, mas na festa parecia que queria dominar o pedaço. Não podíamos vacilar que lá ia ele tentar montar nos outros convidados da espécie dele.
O local da festa era dividido em quatro espaços e apenas em um local fechado, monitorado por adestradores, era permitido soltá-los. Em todos os outros, o uso de guia e coleira era obrigatório. Bem, sempre pensando positivo, quis logo levá-lo pra fazer novas amizades no espaço livre. Até porque ele nunca tem chances de interagir livremente com outros cachorros, por questão de segurança sempre o mantemos preso nos passeios na pracinha. Decepção, o cara causou legal. Ficou doidão, correndo alucinadamente de um lado pra outro e montando, claro. Até que, em certo momento, topou com uma garota brava e foi aquela confusão.
Após uma bela bronca, retiramos o pitdog desse espaço e passamos andar com ele o tempo todo na coleira, foi quando conseguimos andar pelo restante do local e falar com outros pais e mães de cachorrinhos. Também demos entrevista! Vejam no vídeo aqui, a partir do minuto 1, o pai dele falando sobre a importância de eventos beneficentes para cachorros abandonados.
Com os humanos, foi só alegria. Ele deixa passar a mão, lambe, brinca, parece demonstrar que adora ser paparicado. As pessoas ficam encantadas com a cor diferente dele e costumam perguntar de que raça ele é. Sempre respondemos, a melhor de todas, Vira-Lata. Alguns, inclusive, reconheceram-no do perfil no Instagram :-).
As atrações e a dona da festa – Bem, voltando à festa, havia algumas atrações como uma cabine de fotos instantânesa, o salão de beleza pet e a mesa de parabéns para a Estopinha. Além de potes de água espalhados por todo o local, os dogs também podiam se deliciar com a Dog Beer, a cerveja pra cachorros (leia mais aqui), ou seja, não dava pra ficar entediado.
Quando a Estopinha chegou com a família, claro, foi aquele alvoroço. Todos parando e querendo tirar fotos com ela, os pais e o irmão Barthô. Eles passaram por todos os ambientes com o objetivo de falar com o maior número de pessoas possível. O Toddy teve uma pequena interação com a dona da festa. Ela deu uma cheiradinha nele, mas felizmente não montou nela. Foi muito rápido *rs*
Ampara Animal e Abrigo do Jello – Ao todo, foi arrecadado cerca de R$ 18 mil, essa quantia com a devida dedução de impostos, será destinada, pelo segundo ano consecutivo, à Ampara Animal, que também foi beneficiada com o lucro de uma festa promovida pela Estopinha no ano passado (leia como foi). A instituição, que neste ano completa cinco anos, atua em diversas frentes, como promovendo eventos de doação e realizando mutirões de castração em comunidades carentes.
Já o abrigo do Jello, de onde veio o Bartho, irmão da Estopinha, é uma ONG localizada em Campo Limpo Paulista, em São Paulo, que recolhe cães e gatos abandonados nas ruas. Após castração e assistência médica os animais são destinados à doação. Na página do abrigo no Facebook você encontra alguns disponíveis.
** O evento foi organizado por Karen Braune e Vanessa Tamaso, da Braune & Tamaso Assessoria, que contaram com apoios como Bayer, Pet Mode On, Sinteglas, Cãolinária, Casa 92, Petbox entre outros. O MFC parabeniza os envolvidos!