Dois bons livros para ajudar na educação dos nossos filhos cães

Livros

Nada melhor para uma boa convivência com os nossos filhos cães do que ter informação de qualidade sobre o que se passa na cabecinha deles. Felizmente, o Brasil tem melhorado nesses aspecto e hoje já dá para encontrar bons livros em português sobre educação e criação de cachorros.

Um deles é o “Cão de Família“, do Alexandre Rossi e da Alida Gerger. O livro reúne orientações valiosas sobre cuidados e como evitar possíveis problemas com os nossos filhos cães. O adestrador e a veterinária ensinam, por exemplo, como preparar a casa e quais itens devemos comprar para receber o cão.

Você sabia que é uma “grande sacada”, segundo os especialistas, levar o filhotinho para dormir com você nas primeiras noites. O livro diz que o cão novinho que é poupado de situações muito estressantes tende a ser mais confiante. A recomendação é que o filhote não se sinta completamente abandonado ao chegar à nova casa. Então, ele pode sim dormir com alguém. Depois de alguns dias, quando ele adquirir mais confiança, é possível ensiná-lo a dormir no seu cantinho. Mas antes de levá-lo definitivamente para lá, acostume-o ao local e o associe com experiências positivas, como um lugar onde ele ganha petiscos e brinquedos.

Outro capítulo que achei muito interessante e já falei nesse post é um programa de reeducação alimentar que o livro apresenta, que ajuda os donos no processo de emagrecimento do cachorro. O “Cão de Família” ainda fala sobre o que levar em conta na hora de escolher um cachorro, quais brinquedos e atividades fazem diferença e orientações sobre como manter a saúde e a segurança do pet.

Já o “Manual do Cachorro“, escrito pela adestradora Cláudia Pizzolatto e vendido pela BitCão, também traz em linguagem divertida dicas para educar seu filho cão. O bacana do livro é que apesar da Cláudia ser uma profissional, o discurso é meio de mãe para mãe ou de mãe para pai.

Achei muito divertido e bem fundamentado, por exemplo, o primeiro capítulo em que ela pergunta: “Você está preparado para ter um cachorro”. Dentre as questões está “Qual é o melhor cachorro para apartamento, que solte pouco pelo e fique sozinho o dia todo?”. Cláudia responde o “de pelúcia” e acrescenta que não existe cachorro mudo, que não solta pelos e nem aquele que vai achar o máximo passar o dia inteiro sozinho. É isso aí, gente, concordo com ela.

A adestradora ainda explica por que e como você deve usar a caixa de transporte a seu favor. Preciso incluir isso na minha lista de atividades com meus filhos. E também como agir quando o cão morde o dono, pula nas pessoas, rói tudo, entre muitos outros assuntos.

O “Cão de Família” está custando R$ 49,90 no site da Saraiva e R$ 42,40 no site da Livraria da Folha. Eu comprei o meu pelo Estante Virtual, que vende livros usados, e paguei R$ 39,90. O “Manual do Cachorro” é vendido pelo site da BitCão e sai por R$ 15.

 

O que eu levo nos passeios

Nos passeios, carrego uma pochete com diversos itens.
Nos passeios, carrego uma pochete com diversos itens

 

“Cachorro cansado é cachorro feliz”, diz a treinadora Cláudia Pizzolatto no “Manual do Cachorro”. Eu concordo. E para deixá-los cansados e felizes nada melhor do que passeios diários.

Aprendi que para aproveitar ainda mais esse momento, devemos estar munidos de alguns itens. E como nós mulheres nem sempre vestimos roupa com bolso, decidi usar em todos os passeios um acessório nada fashion, mas muito funcional, uma pochete. Nela, eu carrego:

  • Os essenciais saquinhos plásticos para manter as ruas livres das caquinhas dos meus filhos.
  • Petiscos, que uso em alguns exercícios de obediência, como o senta e o dá a pata, e para recompensá-los por comportamentos corretos.
  • Ossinhos ou uma bolinha, que são os brinquedos favoritos deles e me ajudam a corrigir comportamentos incorretos. Por exemplo, a DJ costuma apresentar agressividade com alguns cães. Quando mostro um osso para ela, todo foco no “inimigo” se perde e coisa mais legal passa a ser o osso.
  • Pet corrector ou bombinhas. Esses acessórios funcionavam como broncas, mas como aprendi que broncas só pioram os comportamentos errados na rua, ainda carrego para afastar algum animal agressivo ou para separar uma possível briga.
  • Às vezes, também levo uma guia longa de 10 metros para deixá-los mais livres num parque próximo à minha casa.

 

Cabe bastante coisa na pochete, né? E ainda fico com as minhas mãos livres para uma melhor movimentação. E vocês levam algum item diferente desses?

Pet South America – brinquedos interativos

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Eu não poderia deixar de falar das novidades em brinquedos da Pet South America. O que deu para perceber é que os fabricantes estão investindo bastante em brinquedos interativos, que vão nos ajudar muito no entretenimento dos nossos filhos.

Uma das empresas que mais me chamou a atenção nesse segmento foi a Pet Games. Ela apresentou a Mini PetBall, que é uma versão menor da Pet Ball e da Big PetBall, indicada para cães de até 5 kg. Trata-se de um comedouro que substitui o pote de ração e que funciona também como brinquedo.  “A Mini PetBall funciona como um comedouro móvel, ou seja, a ração é depositada no brinquedo e o animal precisa movimentá-lo até o alimento sair para consumi-lo”, explica o veterinário Dalton Ishikawa, proprietário da Pet Games. O veterinário conta que o comedouro não tem contraindicações e é recomendado especialmente para estimular a atividade física do animal.

Outro brinquedo muito interessante da empresa é o labirinto. Composto de um tabuleiro em MDF com 4 pinos deslizantes, 4 copos e 4 pinos, a ideia do do brinquedo é remover os copos, os pinos e empurrar os  pinos deslizantes até as extremidades dos trilhos com a boca, o focinho e as patas para jogar para fora do tabuleiro os grãos de ração ou petiscos. Legal, né? Parece ser bem estimulante.

A Duki também apresentou alguns brinquedos interativos, como os iQuities, nos formatos bola, osso e circular. O osso e o circular são feitos de madeira e estimulam os cães a encontrar a ração e o petisco escondidos nas pecinhas. Já a bola, que é de borracha, solta o petisco a medida que o pet brinca.

A linha Jungle Friends foi mais uma que chamou a atenção. O produto é 3 em 1, possuindo pelúcia, bolinha e mordedor com barulho. A Duki também tem brinquedos no tamanho extra grande, ideais para que tem filhos cães grandões como eu.

Já quero comprar tudo para os meus bebês se divertirem :-).

 

Um petisco ‘meio osso’ sensacional

O 'Duro de Roer' no formato coração
O ‘Duro de Roer’ no formato coração

De tudo que existe para enriquecimento ambiental, eu considero, de longe, o osso a melhor opção. Sejam eles mais molinhos, para os cães que não curtem muita dificuldade como o Toddy, ou mais duros, que são os preferidos da minha roedora-mor, DJ.

Então, estou sempre à procura de novidades para os meus filhos cães, e, tempos atrás, encontrei o “Duro de Roer”, da Purina. Sensacional, gente. É um petisco duro, meio osso, em formato cilíndrico, que o Theo, o Toddy e a DJ simplesmente amaram.

Segundo o fabricante, ele tem recheio de sabor carne e é envolto por uma camada para o cão roer. Por enquanto, só encontrei no mercado o “Duro de Roer” no formato coração, que é indicado para cães de portes médio e grande. Mas vi no site da Purina que há uma opção churros, que é própria para cachorros pequenos.

Muito bom, Purina. Recomendado.

Toddy se matando com o petisco
Toddy se matando com o petisco

Brinquedo com caixa de suco

Dando uma pausa nas novidades da Pet South America, vou mostrar para vocês como fazer um brinquedo bem interessante com caixa de suco. Na verdade, ele é uma variação do brinquedo com garrafa pet, que já ensinei. Para fazê-lo é bem simples, você só precisará de uma caixa, pode ser de leite ou de suco, petiscos ou ração.

  1. Primeiro, recomendo que você escorra bem o líquido para não melecar sua casa. Depois, encha de petiscos pelo orifício já existente.
  2. Em seguida, descole as abas e tire todo o ar da caixa.
  3. Por fim, torça bem. Quanto mais você torcer, mais difícil e divertido irá ficar.

Aí é só entregar para o seu filho cão se divertir. 

 

caixa_montagem

 

Facinho, né? E o que é melhor barato e reciclável.